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Publicado em 18/06/2018

6 Dicas da Família Nalu para Viajar com Crianças

Família Nalu

Everaldo Pato e Fabiana Nigol possuem muita experiência em viajar com a Belinha.

Afinal, logo em sua primeira temporada de vida ela percorreu Havaí, Chile, Austrália e Indonésia, nas produções do programa Nalu Pelo Mundo.

Tamanho conhecimento, sempre que compartilhado, motiva muito outros pais a viajarem também.

Entre tantas curiosidades, Fabi revela que as crianças tem grande capacidade de adaptação.

“Estudávamos todas as manhãs, a Belinha se dedicava a isso, mas também nos ajudava em todo o resto.

Ela foi uma ótima marinheira! Ajudou a pescar, cozinhar, mergulhar e ligava o barco sozinha”, comenta.

“Fez todo o curso com a gente, aprendeu os nós e todas as regras.

Na verdade, nós ficamos sempre mais preocupados que ela.

Criança se adapta muito bem! Melhor que a gente imagina”, completa Fabi.

Seguindo a experiência das inúmeras viagens da Família Nalu, abaixo seguem 6 dicas especiais para quem vai viajar com crianças que a Fabi fez a gentileza de dividir com você.

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1) Aceite algumas vontades

A primeira coisa antes de pegar a estrada é ter em mente que é essencial ter paciência e estar com o espírito preparado para o que o passeio reserva.

Não adianta achar que por estar de férias a criança não vai chorar ou querer brincar.

“O primeiro passo é pensar no que a criança pode fazer durante a viagem, o que ela gosta e quer. Levo sempre uma comida que a Belinha adora, livros e brinquedos”.

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2) Inclua a criança em todas as atividades

Entendendo o limite de cada idade e assunto, não trate os pequenos como meros espectadores da programa.

Faça eles participarem dos planos e entenderem onde estão.

Uma técnica muito usada por Fabiana é ler os guias de viagem junto com a filha e comentar o que elas gostariam de fazer quando chegarem ao destino.

A ideia é já ir criando o clima, dar informações do que vão encontrar nos próximos dias, aumentar a expectativa e ajudá-los a vivenciarem de verdade o passeio.

“Fizemos muito isso antes de ir para a Europa, por exemplo. Chegando lá, ela lembrou dos museus que vimos nos livros.

A partir dos seis anos, principalmente, eles se interessam bastante por aprender tudo que ensinamos”.

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3) Tenha aliados

A dica é confiar nos monitores das atividades que os pequenos podem fazer.

Tente não super proteger ou transparecer medo e preocupação e aprenda que dividir a responsabilidade com profissionais qualificados é uma ótima saída e as crianças agradecem.

“Principalmente quando é um esporte radical ou uma atividade nova, a Belinha sempre acredita mais no professor do que na gente.

Eu e o Pato podemos falar que vamos junto que mesmo assim ela continua insegura.

Acho que porque o professor tem um jeito diferente e sempre consegue acalmá-la, ela sempre confia mais neles nessas horas.

Dar espaço para outras pessoas ajudarem é importante”.

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4) Cada um no seu quadrado

Por mais que os monitores tenham o poder de acalmar, se a criança tem pavor de altura, não adianta querer que ela vá em uma tirolesa, por exemplo.

Não torne as férias um episódio de pressão e tortura.

Tenha limites para insistir nas atividades. Claro que é preciso sugerir e apresentar as novidades, mas tente não forçar demais a barra e deixe o filho ir se soltando aos poucos.

“Temos que valorizar o que a criança gosta de fazer, tem que deixar partir deles também. Uma vez a Belinha fez rapel no Rio São Francisco, eu estava com medo e ela acabou me animando.

Ela me leva a ser uma mãe mais aventureira. Ela adora esporte e aventura e, hoje em dia, a gente é que tem que segurar as rédeas um pouco”.

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5) Quanto mais crianças, melhor

Viajar é mais que conhecer lugares, é também encontrar pessoas novas. Então, incentive as amizades e deixe as crianças se virarem entre si.

“Ficamos todo este tempo na Polinésia Francesa e não falamos francês. Um dia, a Belinha disse que queria fazer amizade com as pessoas dos barcos do lado.

Ela subiu no stand up paddle e foi sozinha lá atrás de umas menininhas francesas. Chegou lá e conversou com o pai das crianças porque só ele falava inglês.

Quando vi, ela estava voltando com as meninas na prancha. Elas passaram o dia aqui brincando, deram risada e nenhuma falava a língua da outra”.

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6) Pense no futuro

Apresentar o mundo para os filhos ajuda a formar o caráter deles. Não é só um simples passeio.

Claro que Isabelle Nalu é um caso diferente já que só conhece a vida pulando de país em país, mas pequenas experiências que se encaixam melhor na realidade de cada um podem fazer diferença.

Não é só ter histórias para contar depois, é também aprendizado.

“Como mãe eu me preocupo se estou fazendo a coisa certa, mas o que mais vejo de positivo neste nosso estilo de vida é que ela é uma pessoa que sabe se virar.

Qualquer coisa que acontece, ela tem uma solução, acha um jeito. Se deixar, faz check-in e embarca sozinha.

Ela é descolada, conversa, resolve as coisas. Acho que isso vai ser muito importante durante a vida”.

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