1º Desafio Surfland Big Waves Brasil / Mormaii
1º Desafio Surfland Big Waves Brasil / Mormaii
Por: Atowinj
Santa Catarina possui algumas das melhores Ondas Grandes do Brasil e será palco do 1º Desafio Surfland Big Waves Brasil / Mormaii.
A Atowinj (Associação de Tow-in de Jaguaruna) é a entidade pioneira da modalidade ‘Surfe de Ondas Grandes’ no sul do Brasil, e realiza eventos de Ondas Grandes na região sul catarinense desde 2004, sendo considerada atualmente uma referência do Brasil na modalidade.
A partir de 2015 a Atowinj começou a incorporar a Swell Eventos na organização destes eventos, onde, por meio desta parceria, já foram realizados:
- Desafio Mormaii de Ondas Grandes 2015;
- Primeira transmissão ao vivo de uma sessão de Surfe de Ondas Grandes do Brasil em 2017 na praia do Cardoso;
- Mormaii Big Wave 2018. A Swell Eventos é considerada a empresa de produção e promoção de eventos de surfe mais experiente e atuante de Santa Catarina.
Serão R$30 mil reais em dinheiro na premiação, a serem divididos em duas categorias:
- Maior Onda Dropada em fotografia;
- Melhor Onda Grande Surfada em vídeo.
Além do dinheiro, os Campeões ainda ganharão diversos equipamentos, treinamento e um final de semana com tudo pago no Cabo de Santa Marta (Laguna/SC).
Os profissionais de imagem que fotografarem/filmarem as imagens vencedoras também serão premiados.
A Cervejaria Dado Bier, Copatrocinadora do Desafio, irá oferecer duas transmissões ao vivo via streaming das maiores ondulações que surgirão dentro da Janela de realização do Desafio, que será de doze meses (18/06/2020 a 18/06/2021).
O Lançamento Oficial do Desafio se dará no dia 17/06/2020 às 20hs, em um live no Instagram @bigwavesbrasil, entre o Bicampeão Mundial de Ondas Grandes Carlos Burle e o Presidente da ATOW-INJ Thiago ‘Jacaré’.
O Regulamento completo do Desafio, junto com o formato das Bancas Julgadoras, será divulgado após a Live de Lançamento, em uma Landing Page personalizada, criada pela Surfland Brasil.
A realização do Desafio fica por conta da Atowinj – Big Waves Brasil e da Swell Eventos, com supervisão da Federação Catarinense de Surf (FECASURF).
O Desafio é patrocinado pela Surfland Brasil e apresentado pela Mormaii, com copatrocínio da Cervejaria Dado Bier.
Apoiam o Desafio: Banco Remessa On Line; Apneia Surf Brasil; Hennek Surfboards; Session Store; Cigana’s House; Baiuka Pousada e Restaurante; Açaí Barbacuá; Index Krown.
Acompanhe maiores informações sobre o Desafio no instagram dos nossos parceiros!
@bigwavesbrasil
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Regulamento:
Este Regulamento define todas as regras a serem adotadas no Desafio de foto/vídeo relacionada à modalidade Surfe em Ondas Grandes em Santa Catarina, que será desenvolvida em conjunto entre a Realizadora ATOW-INJ
(Big Waves Brasil) e os Patrocinadores SURFLAND e MORMAII, com o apoio
do Copatrocinador DADO BIER.
REALIZAÇÃO: Associação de Tow-in de Jaguaruna (ATOW-INJ) – Big Waves Brasil
SUPERVISÃO: Federação Catarinense de Surf (FECASURF)
1. REQUISITOS DE PARTICIPAÇÃO
Os participantes (Atletas e Profissionais de Imagens) deverão ler o regulamento completo on line, na ferramenta oficial do Desafio e efetuarem o cadastro completo.
Os Atletas e/ou Profissionais de Imagem participante deverão aceitar os termos da competição e conceder autorização para uso da imagem (Autorização de Direitos Autorais e de Imagem) ao Prêmio Big Waves Brasil,
em todas as mídias, sejam elas online ou offline, no Brasil ou no exterior.
Somente serão aceitas ondas dropadas na remada, isto é, o surfista não poderá contar com o apoio de jet-ski para entrar na onda (tow-in), somente para o seu apoio/resgate.
O Desafio de fotos/vídeos abrangerá somente praias costeiras, dentro do território catarinense. Ondas surfadas fora do território catarinense e/ou em parcéis de alto mar serão desclassificadas.
Poderão ser inscritas fotos e vídeos de qualquer Atleta, profissional ou amador, de qualquer nacionalidade ou localidade, de qualquer idade e de qualquer sexo e/ou gênero.
A competição é a mais democrática possível.
A Janela de Envio das imagens será aberta às 00h01min (horário de Brasília) do dia 18/06/2020 e se encerrará às 23h59min do dia 18/06/2021.
Somente serão aceitas imagens datadas dentro desta Janela, enviadas pelo canal oficial do Desafio, com prévio cadastro do Atleta e do Profissional de Imagem (dados enviados).
Caso as praias sejam interditadas novamente devido à pandemia, os dias em que a praia ficar fechada serão compensados no final da Janela de Realização, na mesma proporção.
A organização do Prêmio Big Waves Brasil se reserva ao direito de não aceitar inscrições ou vídeos que não atendam aos requisitos necessários explícitos no regulamento.
2. METODOLOGIA DE COMPETIÇÃO
Serão definidas duas categorias de premiação:
– Maior Onda Dropada (em foto);
– Melhor Performance em Onda Grande (em vídeo).
1ª FASE: SELEÇÃO TÉCNICA DOS ARQUIVOS
O Surfista e/ou Profissional de Imagem deverão enviar suas imagens pela plataforma WeTransfer para o email bigwavesbrasil@hotmail.com, contendo junto as seguintes informações:
Data e hora do registro da onda;
Pico, praia e cidade da onda surfada;
Altura do surfista;
Tamanho da prancha do surfista;
Categoria em disputa;
Nome, CPF, email, Instagram e Facebook do Atleta e do Profissional de Imagem que registrou a onda;
Autorização para uso das imagens, cedendo Direitos Autorais e de Imagem. Obs: A autorização deve ser concedida pelo Surfistas e pelo Profissional de Imagem.
Os arquivos das imagens devem ser datados. Os formatos que serão
aceitos são: Foto: Resolução de 2.000 pixels ou mais, em formato JPEG; Vídeo: Formato MP4 ou QuickTime
O Oceanógrafo Douglas Nemes (autoridade nacional em medições de ondas) gerou orientações básicas para possuirmos imagens de melhor qualidade para a utilização em medição de ondas, que garantirão o bom uso do
material.
Estas orientações serão consideradas como pré-requisitos básicos para a seleção das imagens nesta fase.
– foco da foto: surfista e onda;
– referências: certificar que a base e o lip da onda estão enquadrados na fotografia.
– ângulo da foto: quanto mais ortogonal o fotógrafo estiver com a onda (foto de frente) melhor será a acurácia da medição da onda. Para fotos paralelas à onda (foto de lado) o fotógrafo deve estar no mesmo nível do
mar, nunca acima da altura da onda.
– altura da foto: a melhor posição do fotógrafo é ficar igual ou ligeiramente acima da altura do lip da onda (exceto para fotos laterais), tendo como referência o nível médio do mar. Exemplo, dunas, morros, rochas e/ou
palanques altos o suficiente para enxergar a base da onda.
Para o Prêmio de Maior Onda, o Atleta deverá enviar somente fotografia (ou frame). Em caso de frame, deverá ser enviado o vídeo que originou o frame também.
Para o Prêmio de Melhor Onda Grande Surfada, o Atleta deverá enviar somente vídeos.
Será realizada pela ATOW-INJ uma pré-seleção das imagens que contemplaram os critérios técnicos básicos de qualidade.
Caso os dados enviados junto com a imagem sejam insuficientes, ou caso as imagens não tenham qualidade básica para a avaliação, a Organização não se responsabilizará pela falha, estando o Atleta ou Profissional de Imagem sujeito à desclassificação nesta fase.
A organização do Desafio Big Waves Brazil não se responsabiliza pela perda ou dano de arquivos durante trânsito do envio online.
2ª FASE: SELEÇÃO DAS TOP 16 DE CADA CATEGORIA
Durante os 12 meses da Janela de Realização do Desafio, as fotos que passarem pela Seleção Técnica serão disponibilizadas em uma landing page para a votação do público, que escolherá duas imagens de cada categoria para serem classificadas para as TOP 16 (3ª fase da competição).
As outras 14 imagens de cada categoria serão escolhidas pelos outros membros das Bancas Julgadoras, que terão 10 (dez) dias após o encerramento da Janela para escolher as imagens que avançarão para a 3ª fase da
competição.
As 2 imagens escolhidas pelo público se somarão às 14 imagens escolhidas pelas Bancas Julgadoras e serão classificadas entre as TOP 16 (3ª fase da competição)
3ª FASE: PÚBLICO ON LINE
Com a seleção das TOP 16 imagens de cada categoria, o público iniciará uma fase de eliminatória mata-mata de 15 dias no Instagram do Big Waves Brasil.
No primeiro round haverá 8 baterias homem-a-homem, no qual haverá a classificação de 50% dos atletas. A primeira bateria será entre as duas imagens escolhidas pelo voto do público durante a Janela de 12 meses. O
resto das baterias serão distribuídas por sorteio.
O segundo round terá 4 baterias (quartas-de-final) homem-a-homem, onde também haverá a classificação de 50% dos atletas, que avançarão para o terceiro round, com duas baterias (semifinal).
Logo após virá a final homem-ahomem, na qual será conhecido o grande Campeão eleito pelo público.
A pontuação gerada nesta fase ocorrerá numa escala de 2 a 10, que se dará por fase de eliminação. Esta pontuação fará parte da nota final (junto com as notas dos demais membros das Bancas Julgadoras).
1ª ROUND 2ª ROUND 3ª ROUND 4ª ROUND 5ª ROUND
2 pontos 4 pontos 6 pontos 8 pontos 10 pontos
16 atletas 8 atletas 4 atletas 2 atletas 1 atleta
3ª FASE: BANCA JULGADORA
Cada membro da Banca Julgadora terá os mesmos 15 dias do público para atribuir uma nota de 0 a 10 para cada uma das imagens TOP 16 de cada categoria.
4ª FASE: RESULTADO FINAL
A pontuação final será uma média das notas de cada integrante da Banca Julgadora.
Cada membro da Banca Julgadora possui um peso, conforme tabelas no item 4. BANCAS JULGADORAS, para as duas categorias de competição.
Este resultado será disposto em forma de Ranking Geral, de onde conheceremos os grandes Campeões de cada categoria e o posicionamento dos demais atletas.
Se houver empate, estes disputariam a posição em uma bateria homema-homem, onde cada membro da banca julgadora escolheria um atleta, assim como o público (todos com o seu peso, conforme tabelas do item 4. BANCAS
JULGADORAS).
Se o empate persistir, será convocada uma nova Banca Julgadora, com três juízes internacionais convidados pela ATOW-INJ e pelo grupo Big Waves Brasil, para julgar os atletas empatados.
Caso o empate persistir, será repetido este formato, até que haja vantagem numérica de um dos competidores.
Toda a competição será homologada e supervisionada pela Federação Catarinense de Surf (FECASURF), que também fará parte da Banca Julgadora.
3. CRITÉRIOS DE JULGAMENTO
Os critérios de julgamento para a categoria de Maior Onda Dropada (em foto) será objetivo, levando em consideração somente o tamanho da onda.
Os critérios de julgamento para a categoria de Melhor Onda Grande Surfada (em vídeo) será subjetivo, levando em consideração os critérios aqui descritos.
Como base para a elaboração destes critérios foi utilizado um produto oriundo da Conferência sobre Critérios de Julgamento e Metodologia de Competição de Eventos Competitivos de Surfe de Ondas Grandes, realizado pela ATOW-INJ e ASTFSM, antes do Desafio Mormaii de Ondas Grandes 2015, com todo o suporte de Jordão Bailo Júnior, o qual fez uma ampla pesquisa.
Conforme Jordão Bailo Júnior escreveu em 2015:
“Determinar a excelência será sempre uma questão subjetiva, o trabalho dos juízes em um campeonato de surf é analisar o desempenho apresentado por um indivíduo ao surfar uma onda. Ele deve analisar a qualidade e a quantidade de manobras, ou as posições críticas alcançadas, para então pontuar a habilidade do surfista que conseguir controlar com maestria, situações desafiadoras”.
O escala de julgamento de “ondas grande” é um conceito novo no mundo da competição de surf. E como tem funcionado (os surfistas estão satisfeitos?). E qual tem sido o desafio, em essencialmente estabelecer um novo critério para julgar surf de ondas grandes.
Os critérios de julgamento e a escala que foram criados para facilitar o Tour, permite aos surfistas se posicionar na parte mais outside possível e pegar as maiores ondas disponíveis durante suas baterias. Qualidade sobre quantidade e o risco, são igualmente recompensados. Esse sistema tem sido utilizado há mais de 12 anos e ele tem sido muito bem sucedido na opinião de seu criador Gary Linden, sempre selecionando os melhores surfistas em um determinado dia.
A Escala e Critério de Julgamento de Ondas Grandes:
A avaliação será baseada em nos critérios de julgamento de ondas grandes simplificado, com outros aspectos do surfe de ondas grandes que serão considerados.
• Tamanho da onda
• Posicionamento e Take-off
• Controle e compromisso
• Secção crítica que está sendo surfada
• O desempenho geral
Jordão cita o Artigo 8º do Livro de Regras do Circuito Big Wave Tour (BWT), promovido pela World Surf League (WSL). A tradução e as adaptações foram realizadas pelo próprio Jordão Bailo Júnior:
Artigo 8: Critérios de Julgamento
O Surfista deve executar os elementos chave para maximizar a seu potencial de pontuação.
Juízes irão analisar os seguintes elementos principais a cada onda surfada.
– Compromisso
– Grau de Dificuldade
– Intensidade e tamanho da onda surfada
– Controle
– Manobras
NOTA: É importante notar que a ênfase de certos elementos é contingente às condições do mar, bem como às alterações das condições durante o dia.
NOTA: A escala seguinte será usada para pontuar cada onda
surfada:
0 – 1,9 = Ruim;
2,0 – 4,9 = Fraca;
5,0 – 6,4 = Boa;
6,5 – 7,9 = Muito boa;
8,0 – 10,0 = Excelente.
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4. BANCAS JULGADORAS
Com o objetivo de conquistar a maior credibilidade possível, foram criadas duas Bancas Julgadoras para as imagens que serão enviadas, contemplando: critério técnico (universidade e árbitro); critério prático-subjetivo (atletas e FECASURF); participação e engajamento do público (internautas e patrocinadores).
Cada categoria terá uma Banca Julgadora específica, sendo que para a categoria de Maior Onda Dropada (em foto) será uma Banca mais técnica e para a categoria Melhor Performance em Onda Grande (em vídeo) uma Banca
mais subjetiva.
Estamos optando por 15 (quinze) votos em cada Banca.
São elas:
4.1. BANCA DA CATEGORIA MAIOR ONDA DROPADA
BANCA JULGADORA – MAIOR ONDA DROPADA
MEMBRO PESO
Atleta 1 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 2 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 3 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Diretoria FECASURF 1
Patrocinador SURFLAND 1
Patrocinador MORMAII 1
Copatrocinador DADO BIER 1
Publico (resultado da votação on line) 1
Árbitro Jordão Bailo Júnior 3
Oceanógrafo Douglas Nemes 4
TOTAL 15
Por que o voto do Oceanógrafo Douglas Nemes tem peso 4 e o do Árbitro Jordão Bailo Júnior tem peso 3? Por que os votos dos dois juntos chegam a quase 50% do peso da nota?
Como explicado anteriormente, a Banca da categoria Maior Onda Dropada (em foto) será mais técnica, desta maneira, estamos valorizando mais os dados científicos do Oceanógrafo e o de um dos mais experientes Árbitros brasileiros.
Os Currículos podem justificar melhor a opção:
DOUGLAS D. NEMES desenvolve as mais modernas estratégias de engenharia costeira multifuncional, ou seja, além de recuperar e proteger a costa, as engenharias têm objetivos sociais, econômicos e ambientais.
Dr. Nemes é Oceanógrafo (UNIVALI – 2006) especialista em mecânica das ondas e morfodinâmica de praias arenosas. Com o mestrado em Dinâmica de Sistemas Costeiros e Oceânicos (UFPR – 2012) consolidou ampla experiência em climatologia de ondas e fenômenos meteorológicos.
Unindo expediência empírica e acadêmica sobre os processos físicos da zona costeira, Douglas Nemes passou a desenvolver estratégias de gestão costeira, através de engenharias que constroem/trabalham com a natureza.
Este desenvolvimento de engenharia costeira multifuncional foi realizado ao longo do doutorado em Engenharia Oceânica na Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE – 2016).
Atualmente, Dr. Nemes possui um pós-doutorado da UFRJ/COPPE (2018) e continua com o desenvolvimento de estratégias de engenharia costeira para praias arenosas. Ao longo da carreira acadêmica desenvolveu e aplicou
meotodologias de medições meteocenográficas, além de adquirir grandes experiências na coordenação de pesquisas de campos para levantamento de dados em praias, estuários e rios.
Douglas foi o responsável por realizar a medição das ondas do evento Gigantes de Nazaré 2020, para a Rede Globo.
JORDÃO BAILO JUNIOR é Diretor de Cursos CBS (Confederação Brasileira de Surf). Vice-Presidente da FECASURF (Federação Catarinense de Surf). Árbitro Internacional. Head Judge Nível 3. Apresentador de Cursos da
CBS e Course Presenter ISA (International Surfing Association). Head Judge PASA (Pan American Surfing Association). Former ASP Tour Judge.
Seu primeiro contato com uma prancha de surf foi entre 1968 e 1969, aos 10 anos de idade. Nascido em Santos/SP, a partir de 1981 mudou-se para Santa Catarina e começou a trabalhar na Fábrica de Pranchas Tropical Brasil, do seu amigo Avelino Bastos.
Fez parte das primeiras super equipes de surf do Brasil, que participaram do Ic Olympikus de Surf na Joaquina em 1982. Depois dessa grande experiência, Jordão começou a competir em Santa Catarina e se tornou bicampeão Catarinense na categoria 25 anos.
Jordão formou-se Árbitro de Surf no primeiro curso de formação realizado no Brasil, ministrado pelo Australiano Ian Cairns, então Diretor Executivo da ASP (Association of Surfing Professionals), em 1985. Junto com ele, formaramse Xandi Fontes, Renato Hickel, Roberto Poli, Ary Oliveira, dentre outras lendas do surfe. Em 1986 julgou seu primeiro campeonato internacional, uma etapa do Circuito Mundial da ASP (antiga WSL – World Surf League), o Hang Loose Floripa Pro Contest, realizado em Florianópolis. Em 1988 foi selecionado para julgar o Campeonato Mundial Amador da Isa em Puerto Rico, onde Fábio Gouveia se tornou o primeiro brasileiro Campeão Mundial Amador.
De Porto Rico Jordão foi morar na Califórnia durante um tempo, onde ainda em 1988 foi chamado para integrar o grupo de Juízes da ASP como Juiz Full Time, e se tornou dessa maneira, o primeiro Árbitro de Surfe brasileiro a seguir o Circuito Mundial da ASP, hoje WSL. Em 1990 Jordão deu um tempo do Circuito Mundial e foi morar na Flórida (EUA), devido ao convite do ex Head Judge da ASP Mike Martin, para julgar o Circuito da Costa Leste Americana, promovido pelo Escritório Regional Americano da ASP, chamado de ASP East.
Em 1991 voltou ao Brasil e se casou, passando a julgar as etapas da ASP que eram realizadas no Brasil. Em 1997 foi eleito Vice-Presidente da Federação Catarinense de surf (FECASURF), junto ao Presidente Xandi Fontes. No ano seguinte iniciou uma nova carreira, além de Juiz, se tornou também Técnico da Equipe Catarinense de Surf Amador, que nos anos seguintes sob esta Direção, se tornou 4 vezes Campeã Brasileira. Em 2002 foi convidado por Juca de Barros a integrar a Confederação Brasileira de Surf – CBS, como Diretor Técnico da entidade. Ainda em 2002, foi para a África do Sul como um dos Técnicos do Time Brasileiro para o ISA Surfing Games, em Durban. No final de 2002 voltou a julgar internacionalmente, dessa vez pela ISA e pela PASA (Pan American Surf Association).
A partir de 2012 passou a se dedicar ao Surf de Base Estadual e Brasileiro, além da formação de novos Juízes no Brasil e em diversos países da América Latina. Jordão foi o Head Judge e o Conferencista dos dois principais eventos de Ondas Grandes do Brasil, realizado na praia do Cardoso, em 2015 e em 2018 (este homologado pela WSL). Hoje é o atual Diretor de Cursos de Árbitros da CBS (Confederação Brasileira de Surf), Vice-Presidência da FECASURF, o
Diretor de Provas do Circuito Catarinense e ministrante dos Cursos de Formação e Reciclagem para Juízes de Surfe no Brasil.
4.2. BANCA DA CATEGORIA MELHOR PERFORMANCE EM ONDA GRANDE
BANCA JULGADORA – MELHOR PERFORMANCE
MEMBRO PESO
Atleta 1 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 2 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 3 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 4 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 5 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 6 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Atleta 7 (BWB, Surfland ou Mormaii) 1
Diretoria FECASURF 1
Patrocinador SURFLAND 1
Patrocinador MORMAII 1
Copatrocinador DADO BIER 1
Publico (resultado da votação on line) 2
Árbitro Jordão Bailo Júnior 2
TOTAL 15
Nota-se que a Banca Julgadora da categoria Melhor Performance em Onda Grande (em vídeo) é formada mais por Atletas, sem a presença do Oceanógrafo Douglas Nemes e com apenas voto de peso dobrado do Árbitro Jordão Bailo Júnior. Isto se deve porque a Banca julgará mais o desempenho do Atleta do que propriamente o tamanho da onda (claro que o tamanho será considerado também).
São Atletas de muito peso no mundo do Big Surf, somados à participação popular com voto de peso dobrado (peso 2) e às instituições parceiras, darão um critério de avaliação do desempenho muito interessante e de credibilidade.
5. PREMIAÇÃO
A intenção da premiação é munir o Atleta de equipamentos, treinamentos e dinheiro para aprimorar a sua técnica esportiva. O foco da premiação é no Campeão de cada categoria, que ganhará:
– R$13.000,00 em dinheiro, oferecido pela Surfland Brasil;
– Roupa de borracha com flutuador + outros equipamentos da Mormaii;
– Prancha de surfe estilo Gun, da marca Wetworks (Hennek) (obs: somente para a categoria de Maior Onda Dropada);
– Slad personalizado (obs: somente para a categoria de Melhor Performance em Onda Grande);
– Curso de Apneia Surf Brasil, com acompanhante;
– Final de semana no Cabo de Santa Marta, com hospedagem e todas as
alimentações inclusas;
– Os Profissionais de Imagem que registraram as ondas vencedoras ganharão R$2.000,00 em dinheiro cada, oferecido pela Surfland Brasil, mais o curso de apneia (com acompanhante) oferecido pela Apneia Surf Brasil.
Será realizado um Churrasco de Premiação com transmissão ao vivo. Serão convidados para o Churrasco de Premiação os Atletas Campeões das duas categorias e os Profissionais de Imagens responsáveis pela foto e pelo vídeo vencedor. Junto aos atletas estarão Patrocinadores, Realizadores, Banca Julgadora, autoridades do surfe e a imprensa.
A cerimônia de premiação será realizada na praia do Silveira, em Garopaba e a Dado Bier estará oferecendo a cerveja.
A Janela estipulada para a cerimônia de premiação é Julho de 2021, em um sábado. O dia e o horário serão informados mais próximo à data.
6. CONSIDERAÇÕES TRANSITÓRIAS
Como esta é a primeira edição deste Desafio, este Regulamento tende a ser aperfeiçoado, dentro de um processo de melhoria contínua. Teremos ‘Lições Apreendidas’ no decorrer do trabalho, que servirão para ajustar
possíveis imperfeições.
Desta maneira, este Regulamento também poderá sofrer ajustes no decorrer da Janela de Realização, porém, estes devem ocorrer antes do fechamento da Janela e, consequentemente, antes de iniciar o processo de
votação da Banca Julgadora.