Sinta-se Mormaii
Publicado em 04/04/2016

Karol Meyer mergulha na Riviera Maya

Visitar a Riviera Maya e mergulhar nos cenotes é uma aventura que nos remete aos primórdios da civilização e alguns dos acontecimentos mais marcantes da história do planeta.

Para nossa alegria, a octa recordista mundial Karol Meyer esteve por lá e fez a gentileza de nos retratar em detalhes algumas curiosidades fascinantes do local. 

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“Segundo especialistas, na Península de Yucatán, há 65 milhões de anos atrás, houve um grande impacto provocado pela queda de um asteróide que extinguiu a existência dos dinossauros e deu origem a essas cavernas. 

Tais cavernas eram secas e abrigavam homens e animais, entretanto, com o degelo, o nível do oceano subiu e inundou tais refúgios que se converteram em verdadeiras ‘cápsulas do tempo’, nas quais já foram encontrados fósseis de animais e humanos de mais de 10.000 anos.

Os antigos mayas reverenciavam o deus da chuva que residia nessas cavernas naturais chamadas de Cenotes.

Acreditava-se que essas piscinas eram portais para a vida após a morte e muitos cenotes eram utilizados para rituais de sacrifício.

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A formação calcária permite um mergulho em águas límpidas e azuis. As cavernas são um convite para a prática do mergulho scuba e também em apnéia nas áreas descobertas.

O ideal é viajar com certificação de mergulho lhe habilitando para a atividade, com o intuito de aproveitar ao máximo cada momento. 

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O mergulho nessas condições exige habilidade, ótima flutuação, batida de perna apropriada para a caverna (evitando tocar no seu interior ou levantar suspensão), roupa de neoprene própria para água moderadamente fria, lanternas e acompanhamento de um guia experiente.

Através da Cancun Class e Scuba Cancun, pude mergulhar na modalidade scuba (cilindro) e também em apneia nesse paraíso.

Os locais são bem sinalizados e o veículo pode checar próximo ao ponto de mergulho, servindo como ponto de apoio e reabastecimento.

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Os ponto visitados de Cenote Chac-Mool tem um nome significa ‘Garra de Jaguar’, é um dos mais famosos para mergulho devido a suas fantásticas cavernas, possui duas entradas que levam para a mesma região interna e um enorme salão submerso com dois níveis de belíssimas formações rochosas.

Um momento especial é ver e sentir o encontro de águas, doce e salgada, chamado de haloclina (encontro de água doce subterrânea com água salgada do mar), bem como presenciar as maiores estalactites do mundo. 

A profundidade máxima é de 15 metros e normalmente são realizados dois mergulhos com rotas diferenciadas. 

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Cenote Little Brother e Kukulcán são os que permitem mergulho livre e snorkel, por possuir uma área maior descoberta. 

Aos 10 metros já é possível sentir o haloclina, chegamos a ver peixes e camarões na caverna! 

A região Maya é repleta de Cenotes e dá vontade de retornar para conhecê-los cada vez mais.

[Fotos: Tiago J Silva]