Sinta-se Mormaii

Abertura da temporada GP Extreme Triathlon

GP Extreme

A partir desse final de semana a série GP Extreme Triathlon retorna para uma temporada repleta de emoções e novidades e o primeiro evento acontece em São Carlos, interior de São Paulo, onde tudo começou.

Foi no ano de 2010 que a SB5 Eventos organizou a primeira edição do GP Extreme, o único desafio da América do Sul com 1000 m de natação, 100 km de ciclismo e 10 km de corrida.

Para a temporada 2018 estão previstas quatro provas, incluindo João Pessoa (abril), Penha (setembro) e Natal (outubro), além de São Carlos.

Com o crescimento da marca GPX a organização incluiu no calendário de provas outras distâncias para atletas que queiram ingressar no triathlon.

1000/100/10

Além do desafio de 1000/100/10, os triatletas podem optar pelas modalidades Sprint e Duathlon.

Os mais experientes podem encarar o desafio duplo, encarando o GPX no sábado e o Sprint no domingo.

Com um formato inovador e dentro de um dos melhores lugares para a prática do esporte, o Parque Eco-Esportivo Dahma, a etapa inaugural do GP Extreme Triathlon 2018 promete ser um sucesso.

Com a palavra, o campeão

Atual campeão da prova, Marcus Fernandes chega como um dos grandes favoritos.

“É muito bom poder competir em São Carlos, que é quase o quintal da minha casa. Morei lá quase quatro anos então conheço bem o percurso, que é bastante desafiador. Como sempre treinei no Dahma sei aonde posso forçar mais e aonde é mais difícil. O bom de competir em lugares assim é que sabemos os atalhos. As subidas são as maiores dificuldades e o Chibarro é a mais dura delas”, comenta Marcus.

O percurso

Falando sobre o percurso, a prova se desenrola toda dentro do Parque Eco-Esportivo Dahma, perfeito para o triathlon.

A primeira etapa, a natação, acontece no Lago do Chibarro com o público podendo acompanhar bem próximo a largada e saída da água para a transição para o ciclismo.

Os 100 quilômetros de pedal são feitos nas vias do parque, com subidas e descidas que fazem jus ao nome Extreme.

O ciclismo ocorre na pista dupla, assim como os 10k de corrida.

Sobre o GP Extreme

Realizado desde 2011, em São Carlos (SP) pela SB5 Eventos, o GP Extreme ganhou força para a temporada 2017 com a inclusão de novas provas percorrendo as regiões Sul, Sudeste e Nordeste do país.

Além de passar pelo interior paulista, as cidades de João Pessoa (PB) e Penha (SC) fizeram parte do calendário de provas.

Consolidando o circuito como um dos principais do país, com formato único, que inclui 1.000m de natação, 100km de ciclismo e 10km de corrida.

Para 2018, os eventos foram mantidos e uma nova praça foi incluída – Natal (RN), completando quatro etapas para a temporada.

Programação

Sexta Feira – 2 de Março de 2018
EXPO GP – 14h / 18h
Retirada de Kits – 15h / 18h
Simpósio Técnico – 18.h30
Percurso de Ciclismo e Corrida Livre para treino 14h / 17h

Sábado – 3 de Março de 2018 – GP Extreme Triathlon
EXPO GP – 09h / 18h
Retirada Kits GP Extreme –9h00 /11h00
Retirada Kits GP Damha Sprint – 14h00 / 18h00
Check-In | Entrada Transição: 9h30 às 11h30
Largadas – a partir 12h definição da ordem de largada no simpósio técnico
Premiação GP Extreme – 18h30 – Podendo ser antecipada
Percurso de Natação Livre para treino 09h / 11h
Percurso de Ciclismo e Corrida Livre para treino 09h / 11h
*Tempo Limite: Total 6h00 de prova

Domingo – 4 de Março de 2018 – GP Damha Sprint Triathlon
EXPO GP – 9h / 14h
Entrada Transição – 09h00 / 9h50
Largada Geral – 10h00
Premiação GP Damha – 12h30 – Pode ser antecipada
*Tempo Limite: Total 2h de prova

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Mike e Ian seguem na briga em Manly

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Michael Rodrigues arrebentando | Foto: WSL / Ethan Smith

Brazucas apavoram em Manly

Mais um dia de disputas no Sydney Surf Pro confirmou a presença do esquadrão brasileiro em Manly, na Austrália.

O evento, válido pelo Qualifying Series, distribui seis mil pontos ao campeão e U$150.000,00 em premiação.

Michael Rodrigues e Ian Gouveia confirmaram presença passando suas respectivas baterias no Round 4, como os representantes da equipe Mormaii.

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Michael Rodrigues, que na estreia fez o maior somatório em Manly até aqui, venceu mais uma e garantiu a classificação, com notas 8.00 e 5.70

Assim como Ian Gouveia, que em uma bateria 100% brasileira, contra Bino Lopes e Deivid Silva, passou em segundo rumo ao Round 5.

Fique ligado no site da Mormaii para mais novidades e conteúdos sobre o Sydney Surf Pro.

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2ª Meia Maratona OuVerRosa foi um Sucesso

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A OuVerRosa agitou Imbituba

A 2ª Meia Maratona OuVerRosa aconteceu dia 25 de fevereiro na belíssima praia do Rosa, em Imbituba (SC), com patrocínio da Mormaii.

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A prova contou com centenas de empolgados participantes que se desafiaram nos percursos de corrida com distâncias de 5k, 10k e 21k.

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O evento trouxe atletas dos mais variados níveis de condicionamento e experiência na modalidade.

E os percursos percorreram alguns dos recantos mais encantadores dessa que é considerada uma das baías mais charmosas do mundo.

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Organização de primeira

A estrutura da competição foi impecável, com realização da Meri Assessoria Esportiva e Risco Zero Adventure.

O lindo dia de sol ajudou, com temperatura de verão e aquela leve brisa do mar que já é característica do circuito.

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Resultados

Os campeões gerais da prova, no percurso de 21km, foram o casal Felipe Costa da Silva e Luciane de Medeiros Pereira da Silva, da F3 Assessoria Esportiva.

O resultado oficial da 2ª Meia Maratona OuVerRosa já está disponível no site, clique aqui.

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A Mormaii agradece a todos os participantes da 2ª Meia Maratona OuVerRosa por fazerem desse evento um momento ainda mais especial em meio a natureza e a pratica dos esportes livres.

Nos vemos na próxima!

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Equipe Mormaii em peso no Sydney Surf Pro

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Michael Rodrigues arrebentando | Fotos: WSL / Ethan Smith

Sydney Surf Pro

O Sydney Surf Pro é uma importante etapa da perna australiana que soma ao campeão, 6000 pontos na classificação do Qualifyng Series.

Distribuindo u$150.00,00 em premiação, o evento tem período de espera entre 26 de fevereiro e 04 de março e acontece na badalada praia de Manly, estado de New South Wahles, Austrália.

Os surfistas da equipe Mormaii estão em peso no pico e mandaram bem nos primeiros dias de competições.

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Michael Rodrigues

O destaque ficou para Michael Rodrigues que, mais uma vez, deu show em águas australianas para conseguir o maior somatório do evento até o momento.

Com notas 8.17 e 9.60, o cearense atingiu um somatório imbatível de 17.77.

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Ian Gouveia

Quem também arrebentou no Sydney Surf Pro foi Ian Gouveia.

Com sua experiência de integrante do WCT, ele soube aproveitar bem as condições do mar e controlar a disputa para passar em primeiro lugar, rumo ao Round 3.

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Mateus Herdy

Por fim, o jovem Mateus Herdy, que apesar da pouca idade, já está voando no QS.

O catarinense fez o maior somatório do primeiro round, num total de 16.80, parciais de 8.93 e 7.87.

Na sequência, confirmou o resultado anterior avançando em segundo para o Round 3.

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Tainá Hinckel

Tainá Hinckel adquiriu ainda mais experiência em sua vitoriosa carreira.

A jovem catarinense de apenas 14 anos, entrou na água com as tops do Circuito Mundial.

A classificação não veio, porém, foi mais uma chance de se divertir e amadurecer.

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Muito Surf na Austrália

A etapa do Sydney Surf Pro tem transmissão ao vivo pelo site da WSL  e promete altas ondas e muitas emoções.

Fique ligado no site da Mormaii para mais novidade e conteúdos da Austrália.

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Corrida comemora 40 anos da Unimed Goiânia

Corrida Dia de Saúde Unimed Goiânia

A edição 2018 da tradicional Corrida Dia de Saúde Unimed foi realizada em comemoração aos 40 anos da Cooperativa, no dia 24 de fevereiro, com patrocínio da Mormaii.

O evento tem como objetivo incentivar a prática de exercícios físicos e promover a qualidade de vida e contou com a presença de 345 inscritos.

Com largada e chegada no Estádio Serra Dourada, foram disputados percursos de 3, 5, 10 e 15 km, nas categorias feminina e masculina.

A competição teve início às 18h30 e tudo ocorreu perfeitamente bem.

Isenção para cooperados e cooperadas

Médicas e médicos cooperados não pagaram inscrição, que foi feita no Departamento de Relacionamento com o Cooperado.

Todos os atletas especiais receberam medalhas de participação e um kit de alimentos com água e frutas ao fim da prova.

“A trajetória da Unimed Goiânia Cooperativa de Trabalho Médico, ao longo de seus 40 anos, é motivo de orgulho para todos. Comemoramos em alto estilo nosso aniversário de 40 anos com a participação massiva da comunidade”, afirma o presidente da Cooperativa, Breno de Faria.

Clique aqui e confira os resultados completos.

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Fabrício Rocha é Campeão do Grom Search em Búzios

Comemoração merecida | Foto: Divulgação

Comemoração merecida | Foto: Divulgação

Fabrício Rocha

A Praia de Geribá, em Búzios, no Rio de Janeiro, foi um dos principais cenários do surf brasileiro neste início de ano e teve Fabrício Rocha como campeão da Iniciantes.

O famoso pico na região dos Lagos recebeu a 2ª e decisiva do Grom Search 2018, reunindo os melhores surfistas sub-16 do país.

Vitória potiguar

Confirmando a boa fase, Fabrício Rocha, jovem atleta da equipe Mormaii, garantiu a vitória na categoria Iniciantes.

O potiguar já havia vencido uma etapa em 2017, competindo “em casa” na praia de Maresias (SP), onde reside atualmente.

Fabrício é atleta de destaque do Instituto Gabriel Medina e com a vitória fechou o circuito na segunda colocação no ranking 2018.

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Kauli Seadi voando de SUP foil

Kau;i Seadi voando de SUP foil

Voando de SUP foil

SUP Foil

Kauli Seadi é tricampeão mundial de windsurf na categoria wave e um entusiasta do SUP foil.

Durante os oito anos que competiu como atleta profissional de wind, acumulou vitórias em etapas nas categorias Freestyle, Wave, Indoor e Super X.

Tornou-se um ícone mundial e motivo de orgulho para os windsurfistas brasileiros.

Em condições extremas, com ventos ultrapassando os 70 km/h, a maioria dos atletas prefere se manter em terra firme.

Mas o catarinense fica à vontade para velejar e mostrar toda a velocidade que um prancha à vela pode alcançar.

Waterman

Kauli Seadi é um waterman completo e pratica inúmeros esportes, como surf, tow in, foil, wind, kite, stand up e até motocross.

Suas habilidades transcendem as expectativas e superam limites.

Seja competindo ao redor do globo, ou experimentando novos esportes como o SUP Foil, modalidade que você assiste a seguir nas ondinhas perfeitas de São Miguel do Gostoso.

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Os segredos para se dar bem em águas abertas

GP Extreme Triathlon

Nadar em águas abertas!  Sempre há espaço para evolução.

Quer ter acesso a dicas quentes para ajudar você a ter um desempenho melhor no GP Extreme Triathlon?

Então não esqueça, a próxima etapa acontece em São Carlos, dia 03 de março, e o ano promete muita superação.

Nada, Pedala e Corre

Você que é triatleta nos responda, das três modalidades do #nadapedalaecorre qual é que você tem menos, intimidade?

Natação, certo?

A maioria dos praticantes de triathlon vêm das provas de ciclismo ou corrida, sendo a parte d´água a menos preferida entre eles.

E se nadar já é uma dificuldade, fazer isso em águas abertas é ainda mais difícil.

Afinal, quase todos os praticantes estão acostumados a treinar em piscina.

Águas Abertas

Por mais que esse sofrimento seja potencializado, todas as dicas são bem-vindas quando o assunto é nadar em águas abertas.

Pensando nisso nós trocamos uma ideia aberta com o treinador Roberto Lemos, campeão brasileiro de triathlon em 2002.

Além de seu vasto currículo como atleta, Roberto é Mestre em Fisiologia do Movimento Humano pela UDESC e dono da Ironmind Assessoria Esportiva.

Frequência é melhor do que volume

Segundo Roberto, a primeira recomendação está na base.

“Para o atleta que não praticou a natação na infância e está iniciando no triathlon a dica é que ele invista na técnica e em uma assistência.

Ou seja, que ele tenha um treinador na borda da piscina fazendo correções de movimento.

Esses atletas amadores terão um grande ganho se investirem na técnica desde o início”, explica.

“Além disso, sugiro que os atletas façam mais treinos semanais. Frequência é melhor do que volume”, acrescenta.

Passando a fase inicial, os próximos estímulos estão nas simulações de treinamentos para as provas em águas aberta, mesmo que sejam feitos dentro da piscina.

“A dica para aquelas pessoas que não têm a disponibilidade de treinar em águas abertas é que elas façam na piscina exercícios que possibilitem essa movimentação de orientação”, explica.

Veja as dicas

Postura corporal

A natação em águas abertas em envolve diferenças básicas, por isso a preocupação com postura corporal e frequência de nado são extremamente importantes.

“As provas de águas abertas, geralmente, são mais longas do que as de piscina.

Por isso é preciso que o atleta mantenha um tempo médio constante e não necessariamente tenha tanta velocidade, isso para a maioria dos amadores.

O pensamento deve estar voltado ao gasto energético. Por exemplo, os atletas devem ter uma batida de perna menos intensa.

Semelhante aos nadadores de provas de fundo em piscina, pois a perna vai consumir menos oxigênio”, afirma.

“A segunda dica é manter a cabeça mais baixa dentro d´água para que o quadril fique levemente alto, conseguindo uma posição horizontal.

Trabalhar uma braçada mais cadenciada e constante, com um bom ponto de apoio para que o triatleta mantenha um tempo médio constante”.

Orientação

Estar bem ambientado com o mar, lago, ou qualquer que seja o lugar que a prova se realizará é outro ponto fundamental para o sucesso do atleta.

O ideal é que o nadador faça treinos no local da prova quando possível, mesmo que seja na véspera.

“Treinar a orientação é sempre importante. Temos exemplos em que o atleta nada sempre a mais do que o percurso programado.

Se o atleta nadar mais lento, mas na direção certa, ele tem uma vantagem grande. Estar bem orientado é fundamental”, explica Roberto.

Quotes

“É melhor fazer três treinos de 2.000m na semana do que 2 treinos de 3.000m”

“Sempre que possível treine em grupo e com orientação técnica”

Conteúdos GP Extreme

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[Fotos: Satiro Sodré & Divulgação]

Braçada Perfeita, com Betina Lorscheitter

Por Giovana de Paual

“A carreira de um atleta é muito mais do que a coleção de títulos, medalhas e troféus”, segundo a nadadora Betina Lorscheitter, nadadora da equipe Mormaii.

Em 2010, vinda das piscinas, Betina Lorscheitter decidiu encarar novos desafios com as maratonas aquáticas.

Betina Lorscheitter e a Seleção Brasileira

Já em 2011, conseguiu incluir seu nome entre os convocados para a Seleção Brasileira de Maratonas Aquáticas, quando disputou pela primeira vez uma das etapas da Copa do Mundo da modalidade.

Em uma entrevista exclusiva à coluna “Braçada Perfeita”, ela conta como foi essa transição e o que a levou das competições das piscinas para o mar.

“Sempre gostei muito de nadar no mar e até 2010 havia competido poucas vezes em prova de águas abertas, pois minha dedicação e foco de treinos eram para as competições de piscina.

Fui muito incentivada pelo meu treinador na época a nadar com mais frequência nas provas de maratonas aquáticas.

Resolvemos fazer todo o circuito nacional daquele ano e acabei sendo vice-campeã”, conta Betina.

“O bom resultado me motivou a treinar mais e modificar um pouco os meus treinos para adaptar meu corpo as provas mais longas.

No começo, a distância de 10 km era muito desgastante para mim. À partir da segunda metade da prova, sentia muito cansaço.

Com mais experiência e treinamento específico, me adaptei bem rápido e passei a conseguir manter um ritmo forte até o fim da prova”, revela.

Acompanhe a entrevista de Betina Lorscheitter

Quando você optou pela transição das piscinas para os mares, naquela ocasião, o que você diria para você e que não lhe foi falado e que você traz como principal lição?

Nas primeiras vezes que eu competi os 10 km eu me perguntava: “o que estou fazendo aqui?” Então eu dizia a mim mesma que a maratona aquática não é um esporte fácil, mas você logo eu ia amar fazer isso.

Que lições você traz da convivência com a Poliana Okimoto no Clube Corinthians em São Paulo, quando fizeram parte da equipe? Tecnicamente o que mudou para você em sua natação?

A Poliana sempre foi uma grande atleta e um exemplo pra mim e vários outros atletas por suas conquistas e títulos.

Essa oportunidade de conviver diariamente com ela e treinarmos juntas só reforçou pra mim essa imagem de ídolo e referência no esporte.

Muito dedicada e determinada em todos os aspectos da vida de atleta e como pessoa sempre positiva e do bem.

Em 2013, quando você retornou ao Grêmio Náutico União de Porto Alegre e auxiliou sua equipe a se tornar campeã do Circuito Brasileiro de Maratonas Aquáticas. Como tem sido esta influência dentro do clube e como você procura passar sua experiência aos nadadores mais jovens?

Foi muito bom poder voltar pra “casa”. O GNU foi o clube onde eu conquistei meus primeiros títulos e onde a minha carreira de atleta teve início.

Lembro-me de muitos sonhos e objetivos dessa fase de criança, hoje posso dizer que realizei a maioria deles.

Temos na equipe atletas de várias faixas de idade e uma boa comunicação entre todos.

Tento passar um pouco da minha experiência aos iniciantes sempre que identifico alguém que precise de um conselho ou ajuda e também sei que qualquer um deles tem a liberdade de vir até mim se precisar.

Você tem consciência que, com esta influência junto aos nadadores mais jovens, está escrevendo o seu legado no esporte?

Sim. Eu acredito que a carreira de um atleta é muito mais do que a coleção de títulos, medalhas e troféus que ele tenha.

É também o exemplo, os valores que ele e o esporte que pratica, possuem e transmitem.

A soma disso é poderosa e impacta na vida de muita gente.

Isso é muito prazeroso, saber que você pode impactar positivamente as pessoas que te admiram, mas também é algo de grande responsabilidade.

Não é fácil ter como uniforme de trabalho maiô, toca e óculos de natação em uma cidade com um frio tão rigoroso como Porto Alegre. Não dá vontade de trocar a piscina por um bom chimarrão e um churrasco em alguns momentos? Como é nortear a vida baseada em foco, garra e concentração?

A rotina de um atleta de alto nível é sim muito dura e desgastante. Exige dedicação e comprometimento.

Tem dias que o tempo vai estar frio ou você vai estar muito cansada ou mesmo com algum problema pessoal, somos humanos e não máquinas.

Porém em todos esses dias difíceis eu tento pensar dos motivos que me levam a fazer o que eu faço, dos meus objetivos, do que eu quero conquistar.

Isso me dá força e motivação pra sair da cama e fazer o melhor que eu puder.

Na Travessia do Canal de Ilhabela você venceu a prova registrando o tempo recorde de 34 minutos. Como você trabalha a mente nestes momentos de desafio? 

Nós atletas das maratonas aquáticas temos que estar preparados pra qualquer tipo de condições de prova.

Nenhuma prova é igual à outra, mesmo sendo no mesmo local. A interferência do clima é intensa nesse esporte.

Eu particularmente gosto de nadar em água fria e costumo me sentir muito bem quando a temperatura da água esta entre 20 e 24 graus.

Quando as condições são adversas, isso é sentido por todos os atletas, os fatores externos não podemos controlar, mas podemos lidar com eles deforma que não nos afetem negativamente.

Perder ou ganhar faz parte da vida não somente dos atletas, mas de todos os seres humanos. Você costuma dizer que uma das provas mais marcantes em sua vida foi uma na qual ‘nada deu certo’. Conte-nos qual foi essa prova e nos dê os detalhes daquele dia e como aquele sofrimento forjou a atleta e a pessoa Betina Martins Lorscheitter. 

Sim, a prova mais marcante pra mim foi uma prova que valia a vaga para o Panamericano de 2015 e eu falhei.

Nada deu certo naquele dia e por mais que tivesse lutado até o fim contra a correnteza do local eu não consegui a vaga.

Foi mais decepcionante ainda pelo fato de ter deixado o Brasil com apenas uma representante no feminino para a competição.

Mas aprendi muito com essa prova e o mal resultado me deu muito mais força pra algumas semanas depois conseguir a vaga para o campeonato mundial de Kazan.

Eu fui com tudo para aquela disputa que iria definir a seleção brasileira para representar o Brasil na competição mais importante do ano.

Essa força ‘extra’ veio do sentimento de frustração que vivenciei, e não queria de jeito nenhum sentir de novo.

É muita responsabilidade ter um ídolo como Maria Lenk, única mulher do país a ter o seu nome no Swimming Hall of Fame, em Fort Lauderdale, Flórida. Você comentou certa vez que seu sonho é chegar como ela, aos 90 anos com o mesmo amor pela natação que tem hoje. Como é a ‘magia’ deste esporte, sob o seu ponto de vista? 

A natação é um esporte muito completo tanto para o corpo quanto pra mente. Nadando você quase consegue se desligar do mundo e estar só com seus pensamento.

Eu nado desde que tenho as minhas primeiras lembranças, na infância era só diversão depois se tornou a minha profissão.

Eu sei que a carreira de atleta profissional um dia acaba, mas a natação, tenho certeza que continuará na minha vida pra sempre.

Essa é a magia desse esporte, você é literalmente envolvido por ele!

Para quem gosta é mais do que um esporte, é um estilo de vida. No caso das águas abertas ainda mais, por você estar diretamente em contato com a natureza.

Maria Lenk contava que, junto com outros 68 atletas da equipe brasileira, custearam a viagem para competir nas Olimpíadas de Los Angeles em 1932 vendendo o café que levaram no porão do navio. Competir como amador e vencer como profissional, no esporte e na vida. Seria essa a lição deixada por ela?

Acredito que sim. Muitas vezes nós profissionais estamos tão focados em competir que acabamos perdendo um pouco esse espírito que a galera do amador tem: do prazer em simplesmente nadar e contemplar a beleza desse esporte e do ambiente.

Também por isso eu gosto tanto de competir em provas amadoras, porque o contato com eles nos lembra que tem muita coisa além de chegar em primeiro lugar.

Betina, qual é a sua braçada perfeita?

A braçada perfeita pra mim será aquela que me colocará nas próximas olimpíadas.

Esse é, e sempre foi, meu grande sonho e objetivo no esporte.

Desde quando eu comecei a nadar pensava em representar o meu país nos jogos olímpicos e ainda acredito muito nisso!

A natação como fator agregador de físico, alma e conquistas:

A natação me faz muito bem, tanto para o meu corpo quanto pra minha mente.

Aprendi muito em todos esses anos, os valores do esporte me formaram e fazem parte do que eu sou com pessoa hoje.

As pessoas que eu conheci e as oportunidades incríveis que já tive só me fazem sentir muita gratidão por esse esporte.

Principal objetivo a ser alcançado?

Jogos olímpicos de Tóquio 2020.

O diferencial entre o esporte amador e o profissional?

O amador vive muito mais o prazer de estar praticando o esporte.

Para o profissional muitas vezes não é prazeroso, por mais que amamos o que fazemos, você não para com a dor ou com o cansaço, você vai até o limite, passa longe da sua zona de conforto em busca do seu objetivo profissional.

Uma lembrança marcante?

A primeira vez que eu bati um recorde nacional na categoria infantil na prova dos 400m livre.

Eu tinha 14 anos e me lembro até hoje do locutor anunciando meu feito e meu nome no microfone enquanto eu saia da piscina.

Olhava pra arquibancada e via meu técnico e meus colegas de equipe vibrando muito.

Foi um momento muito empolgante e feliz, acho que foi ali que tive a certeza de que era o que eu queria fazer da minha vida por muitos anos: ser atleta, vencer, me desafiar e quebrar recordes.

Porque nadar é possível para todos?

Porque só depende de você. É um esporte individual que depende da sua força de vontade, dedicação e disciplina.

É um esporte que exige bastante do seu corpo, mas não descrimina ninguém. Basta querer e começar de acordo com suas limitações técnicas.

Perfil Betina Lorscheitter

– Nome completo: Betina Martins Lorscheitter

– Idade: 27 anos

– Data e local de Nascimento: 10 de junho de 1990, em Porto Alegre (RS)

Melhores marcas na carreira

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Tainá Hinckel e Mike Rodrigues quebrando na Austrália

Tainá Hinckel brilhando

Mike Rodrigues e Tainá Hinckel roubaram a cena no QS6000 de Newcastle, Austrália, no dia de ontem.

O evento acontece nas ondas de Merewether Beach, na Austrália.

No feminino, foram realizadas quase três rodadas completas e a grande surpresa foi a jovem Tainá Hinckel.

Na semana passada, ela sofreu um acidente enquanto treinava, precisou tomar pontos internos e externos, mas parece ter se recuperado bem, pois competiu três vezes na quinta-feira.

A catarinense estreou na primeira bateria do dia e passou em segundo lugar na disputa vencida por Stephanie Single.

Encarando as tops

Na segunda fase, Tainá Hinckel venceu sua bateria batendo uma ex-top do CT, Alessa Quizon, com a havaiana passando em segundo lugar.

Depois, encarou outra estrela da elite mundial, Tatiana Weston-Webb.

A havaiana confirmou o favoritismo, mas Tainá ganhou a briga pela segunda vaga da outra cabeça de chave da bateria.

Agora, a catarinense de apenas 14 anos de idade, vai encarar mais duas tops do CT na quarta batalha por vagas nas oitavas de final.

Ela terá pela frente a havaiana Malia Manuel e a norte-americana Sage Erickson.

Mike Rodrigues decolando

Mike, atual WCT, entrou direto no Round 2 e passou em segundo sua bateria contra o australiano Cooper Chapman.

No Round 3, mais um time de aussies pela frente, e Mike avançou em segundo novamente, deixando o top do WCT Matt Wilkinson para trás.

Foi quando no Round 4, o cearense voou para alcançar dois high scores e fazer o maior somatório e a maior nota do evento até aqui.

Com um 8.27 e um 9.80, Mike atingiu 18.07 pontos e cravou sua passagem para o Round 5 mostrando que não está para brincadeiras, conforme você assiste no vídeo a seguir.

A prova tem transmissão ao vivo pela WSL.

Fique ligado no site da Mormaii para mais conteúdos e novidades sobre Mike Rodrigues e Tainá Hinckel na Austrália.

[Fotos: WSL/Tom Bennett]

Carlos Burle no Surfline com uma bomba em Nazaré

Carlos Burle surfa Nazaré gigante

Carlos Burle, aos 50 anos de idade, surfou uma onda gigante em Nazaré durante o último swell e recebeu amplo destaque do Surfline, maior site de surf do planeta.

O atleta da equipe Mormaii esteve em Portugal para sua despedida das competições durante o Nazaré Challenge.

Mas com a chegada de uma nova ondulação, manteve-se por lá na espera da ação.

O dia foi intenso e mais uma sessão pesada rolou na Praia do Norte.

“Depois de puxar o Lucas e pilotar para o câmera, finalmente chegou minha vez de surfar. Em menos de 15 minutos peguei três ondas, sendo essa uma delas! O surf e sua forte relação com a natureza, vem me ensinando a cada vez mais fazer a nossa parte. Mas também entender que o universo sabe o que é melhor para nós. Agradeço a todos que estavam lá presentes. A equipe fotógrafos e câmeras”, declara o bicampeão mundial de ondas grandes.

A seguir, você assiste um vídeo irado com a sessão completa.

Nomes de peso no GP Extreme Triathlon

GP GP Extreme Triathlon

O GP Extreme Triathlon, evento com patrocínio da Mormaii, ganha cada vez mais adeptos por se tratar de uma prova que atende diversos públicos.

Um dos segredos é o fato de ser a única série de eventos de triathlon da América do Sul com a distância 1000 metros de natação, 100 km de ciclismo e 10 km de corrida.

Seja para quem está iniciando na distância ou quem está migrando para percursos mais longos, o calendário do GPX serve como opção para todos os tipos de competidores.

Triatletas de renome e circuitos incríveis

Isso fica claro com a confirmação de muitos nomes de peso para a primeira etapa do ano, que acontecerá entre os dias 3 e 4 de março, na cidade de São Carlos, interior de São Paulo.

Campeão da etapa em 2017, Marcus Fernandes já vivenciou as melhores opções do percurso do Parque Eco-Esportivo Dahma.

O local considerado um dos melhores percursos para a realização de provas de triathlon no país.

A largada dos 1000 metros de natação é feita nas calmas águas do Lago do Chibarro.

Em seguida, os triatletas partem para encarar os 100 km de ciclismo em uma pista dupla totalmente fechada nas vias internas do parque, mesmo local da corrida.

Além de Marcus Fernandes, estão confirmados no evento Henrique Siqueira, campeão da edição de 2016 do GPX São Carlos.

Rafael Farnezi, vencedor do GPX João Pessoa, em 2017; Paulo Manzani e Antonio Mussi Jr.

Mulheres com força total

Entre as atletas confirmadas na categoria Feminino, o grande destaque vai para Sandra Soldan.

A carioca representou o Brasil nas Olimpíadas de 2000, em Sidney (AUS), e 2004, em Atenas (Grécia) e fará sua estreia na distância 1000/100/10.

Chegando a sua nona edição em São Carlos, o GPX retorna ao palco que deu início as provas da marca.

Desde 2010 na cidade do interior paulista, o GP Extreme Series cresceu e atualmente, além de passar por São Carlos, acontece em mais três cidades das regiões Sul e Nordeste:

Inscrições estão abertas para as provas Extreme, Sprint e Duathlon

Restando duas semanas para a nona edição do GP Extreme São Carlos as inscrições para a etapa seguem abertas para as seguintes modalidades:

Extreme (1000/100/10)

Sprint (750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida)

Duathlon (5 km de corrida, 20 km de ciclismo e 2,5 km de corrida)

 

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