Filme conta a história do Beach Tennis e como o Brasil se tornou uma potência na modalidade
O Beach Tennis é um dos esportes que mais vem ganhando destaque na atualidade, inclusive sendo cotado para os Jogos Olímpicos de 2032. O esporte foi criado em 1987 na cidade de Ravena, na Itália, mas só chegou ao Brasil em 2008. A modalidade, que antes era conhecida como “raquetone”, caiu no gosto dos brasileiros e hoje divide as areias das praias do litoral com outras modalidades como o vôlei, o futevôlei, o futebol de areia e o frescobol. Além disso, o Brasil se tornou uma potência ao conquistar resultados significativos em eventos como o Mundial, o Pan-Americano e o Sul-Americano.
E toda essa história, do surgimento da modalidade até a chegada no Brasil, ganhou um documentário, que foi lançado na noite de ontem (31) no Estação Net Gávea, no Rio de Janeiro. “Beach Tênis – A Praia do Brasil”, que conta com o patrocínio da Mormaii, é a nova produção das cineastas brasileiras Silvia Spolidoro e Hellen Suque, que receberam o prêmio de melhor documentário no Lisbon Sport Film Festival, no ano passado, por “Mulheres à Cesta”, que conta a história do basquete feminino brasileiro. Após o lançamento, Hellen Suque disse que espera que o filme ajude a alavancar ainda mais a modalidade e que sonha em ver o Beach Tennis nos Jogos Olímpicos.
“Queremos divulgar essa modalidade e torcer para que o filme seja uma ferramenta capaz de ajudar o Beach Tennis a se tornar um esporte olímpico. Por isso, escolhemos lançar o documentário em meio aos Jogos Olímpicos de Paris. Nesse documentário entrevistamos os maiores do Brasil no Beach Tennis, entre eles a Samantha Barijan e Joana Cortez, que foram as número um do mundo, André Baran, número um do Brasil e terceiro lugar no ranking mundial, Vitória Marchezini, terceiro lugar internacional, e Alex Mingozzi, capitão da Seleção Brasileira”, disse a cineasta.
E a estreia, que contou com grandes nomes do esporte, além de apoiadores, incentivadores e outros convidados especiais, foi um verdadeiro sucesso. E, a partir do dia 1° de agosto, o filme estará disponível nas plataformas NSports, no YouTube, na Claro TV, Sky, Vivo Play e Samsung TV Plus. Confira abaixo os dias e horários:
Sábado – 03/08 às 19h50
Domingo – 04/08 às 13h e às 19h50
Segunda-feira – 05/08 às 6h45 e às 19h50
Terça-feira – 06/08 às 12h e às 19h50
Quarta-feira – 07/08 às 19h50
Quinta-feira – 08/08 às 15h
Sexta-feira – 09/08 às 17h30
Sábado – 10/08 às 12h e às 17h30
Autoras:
O primeiro longa documental da dupla, “Mulheres à Cesta”, é baseado no livro homônimo da autora Claudia Guedes, também produtora executiva, joga luz na história da seleção de basquete feminina de 1971, que tem entre outras atletas renomadas nomes como Norminha, Maria Helena, Heleninha, Delcy, Nylza e Simone Bittencourt de Oliveira, a cantora Cigarra.
Essas mulheres incríveis foram responsáveis pela inclusão da participação feminina nos Jogos Olímpicos. Elas foram testadas pelo comitê e, depois dos jogos realizados na Espanha, conseguiram aprovar a participação feminina no basquete. Outras personalidades que pararam o Brasil jogando basquete também tiveram participação no filme, como Magic Paula e Hortência. O longa foi premiado como um dos cinco melhores filmes de esporte por equipes no mundo em Portugal, no Lisbon Sport Film Festival, em 2023.
“Fomos selecionadas para o “challenge mundial” que aconteceu em Milão, entre os dias 7 e 11 de novembro de 2023, onde fomos consagradas. Esta é uma conquista de todas as mulheres que lutam para praticar o esporte e que não abaixam a cabeça, mesmo quando não recebem o reconhecimento merecido”, afirmaram Silvia e Hellen.
