Long John Mormaii Athlon é Homologado pela FINA
Homologado pela Fina
O long john Mormaii Athlon foi homologada pela Fina, entidade máxima do esporte, após passar por um rigoroso teste de performance.
O sucesso na auditoria realizada pela Federação Internacional de Natação veio acompanhado de um selo de qualidade que ficará estampado nos novos modelos.
“A opinião do cliente já nos indicava que a peça era uma das melhores do mercado para a natação em águas abertas e a homologação da FINA veio para confirmar isso”, afirma Ranieri Monteiro, responsável pela área de planejamento da Mormaii Wetsuits.
Vale ressaltar que existem algumas provas em que os atletas só poderão competir utilizando roupas homologadas.
Mormaii Athlon
O Athlon é uma roupa de neoprene, especial para natação em àguas abertas e triathlon, produzida com borracha Yamamoto.
Além disso, é confeccionada com o Unbound Shoulder System – um recorte nas costas em Neo X4 Plus de 2mm que permite muito mais liberdade nas braçadas.
O traje é extremamente leve e possui um painel frontal inteiriço sem recortes.
O que gera menos atrito e arrasto na água, maior flexibilidade, flutuação e aquecimento para águas mais frias.
Contando ainda com 100% de proteção contra as ações de raios UVA/UVB.
Anatômico
O Athlon possui recortes específicos para o corpo masculino e feminino, zíper nas costas e totalmente vedado.
Vem nas espessuras 3/1mm (corpo em 3mm e braços e extremidades das pernas em 1mm).
Mangas e pernas contam com o sistema SCS* 1mm, sem costuras (colado e fitado), potencializando ainda mais as braçadas e pernadas.
Assim como a gola, que é mais baixa e produzida o sistema SCS* dos dois lados, mais o nylon interno, o que proporciona mais conforto e flexibilidade.
Entre para o time
Agora que você já está sabendo tudo sobre o Athlon, está na hora de escolher o seu e ir pra água com uma roupa de neoprene brasileira e homologada pela FINA.
Allan do Carmo em mais um ciclo olímpico de natação
Por Giovana de Paula para o blog Mormaii Natação
Allan do Carmo em mais um ciclo olímpico de natação
O baiano Allan do Carmo treina forte para dar aquela ‘apimentada’ nas competições
Mas afinal, o que é que a Bahia tem?
O estado nos presenteou com Allan do Carmo e Ana Marcela, duas grandes esperanças de continuarmos a obter excelentes resultados na modalidade.
Baiano de Salvador, Allan realiza mais um ciclo olímpico, visando agora, Tokyo 2020.
Ele já participou de duas olimpíadas: Pequim 2008 e no Rio de Janeiro 2016.
Anteriormente, Allan do Carmo não havia obtido o índice para competir em Londres e, segundo ele conta em entrevista exclusiva à coluna Braçada Perfeita, esta foi uma de suas mais duras lições. “Dali, tive de me refazer”.
Entrevista
Acompanhe na sequência, mais detalhes de nossa conversa com o baiano Allan do Carmo.
Preparo físico, confiança e motivação. Como um bom baiano, qual o tempero que não pode faltar à sua natação? Qual é a ‘pimenta’ que você coloca na água?
Treino! Sem ele não preparo físico, nem confiança e motivação para poder da aquela ‘apimentada’ nas competições.
Allan, o acarajé, é uma comida ritual da orixá Iansã. Na África, na língua iorubá, é chamado de “àkàrà”, que significa “bola de fogo”, enquanto que “jê” possui o significado de “comer”. No seu caso, cite as principais “bolas de fogo” que você teve que transpor para chegar ao nível que você atingiu.
Muitas “bolas de fogo” foram superadas na minha vida esportiva.
Mas a principal foi, depois de ter ficado de fora dos jogos Olímpicos de Londres.
Ter que me reerguer para conseguir a classificação, da melhor forma possível, para as Olimpíadas do Rio.
Como você lida com a questão religiosa para se manter tranquilo durante uma prova com duração de horas?
Sou católico de criação e espiritualista. Tenho minhas crenças e nunca deixo de fazer minha oração junto ao meu treinador antes de entrar na água.
Abordando um pouco o seu treinamento, você ainda continua nadando, em média, 80 km por semana, e muitas vezes puxando o bote com o seu treinador, com cerca de 122 kg no total? Você ainda faz este tipo de treinamento para aliar força e resistência?
Esse é um tipo de treinamento que ainda usamos em algumas fases de desenvolvimento, normalmente realizado no mar, como forma de introduzir um trabalho de força e resistência durante o treino.
E como são trabalhados os aspectos técnicos? Quais exercícios você destaca que contribuíram para sua evolução? Quais destes são os que você não pode ‘nem sonhar’, pois foram extremamente difíceis para você?
No geral, fazemos um trabalho de muito volume de treino durante a semana e os aspectos técnicos são um trabalho mais específico, conforme as minhas deficiências identificadas durante os treinamentos. O que eu tenho maior dificuldade e que exigem muita atenção são os exercícios para o quadril e o ombro, que são as áreas nas quais sempre necessito ter um reforço extra.
Daí você olha para o mar, uma maré muito forte. Assim foi a prova da Travessia do Canal de Ilhabela no ano passado. Você venceu os pouco mais de 3 kilômetros da prova com o tempo 31’55’’. Como você se prepara mentalmente para estes desafios?
São muitos anos de vivência nesses tipos de prova. Quando me deparo com uma prova organizada e com uma boa estrutura, já passa uma tranquilidade maior para o atleta. Já ter nadado provas de 5k, 10k e 25 k faz com que eu não me assuste tanto com uma prova de 3k.
Como um atleta iniciante deve se preparar para se manter calmo na prova?
Fazendo um trabalho de mentalização da prova, imaginando-se fazendo todo o percurso, passando boia por boia até a chegada. Essa é uma das formas que utilizo para me sentir mais calmo antes de uma prova mais tensa.
Em uma definição, “atleta é o guerreiro moderno. Quais as bases que o “homem” Allan do Carmo traz do “atleta” Allan do Carmo?
Muitas. Minha educação e experiência de vida vieram todas através do esporte com muita disciplina, comprometimento e abdicação. Então, levo muito em mim, para o aspecto pessoal, essa raiz do “atleta” Allan do Carmo.
Allan, qual é a sua ‘braçada perfeita’?
Vou completar em 2018, nada menos que 21 anos de natação. Aquele menino que abandonou o judô em detrimento à natação, nem de longe sonhava com o Allan de hoje. Nem imagino o que eu diria para o “Allanzinho”… Onde errei? Onde acertei? No meu início tudo era como uma brincadeira, uma forma de diversão. Até que chegou a um ponto no qual eu tive uma oportunidade de sentir o que é ser um atleta e poder sonhar como um atleta. Eu já cheguei a errar muito, mas encarei tudo como um aprendizado para minha vida, tentando me superar, sempre. Então não mudaria nada do que foi feito até aqui.
Principal objetivo a ser alcançado?
Hoje é completar mais um ciclo olímpico, chegando a Tokyo em 2020!
O diferencial entre o esporte amador e o profissional?
O rico nível de detalhes no esporte profissional, que fazem a diferença. Então, temos que ser detalhistas em todos os sentidos: alimentação, treino, descanso e todos os tipos de situações que possam interferir em nosso rendimento esportivo.
Uma lembrança marcante:
Medalha de bronze obtida nos Jogos Panamericanos no Rio em 2007, na praia de Copacabana, super lotada.
Perfil
- Nome completo: Allan Lopes Mamédio do Carmo
- Idade: 28
- Data e local de Nascimento: Salvador, 3 de agosto de 1989
Melhores marcas na carreira
- Campeão do circuito mundial em 2014
- Vice-campeão do circuito mundial em 2009, 2015 e 2017
- Medalha de bronze (10 km) nos Jogos Pan-Americanos de 2007 no Rio
- Medalha de ouro (5 km) nos Jogos Sul-Americanos de 2006 em Buenos Aires
- Medalha de ouro (10 km e revezamento misto) nos Jogos Sul-Americanos de 2014 em Santiago
- Vice-campeão (revezamento misto) mundial em 2015
- 3° colocado (revezamento misto) no mundial em 2013
Brasil faz a festa no Rei e Rainha do Mar
O Circuito Rei e Rainha do Mar movimentou a orla carioca no fim de semana dos dias 09 e 10 de dezembro.
Mais de quatro mil pessoas de 16 estados participaram das disputas de beach run (corrida na areia), beach biathlon (corrida e natação) e diferentes distâncias de natação em águas abertas.
A manhã de sábado, dia dos atletas amadores, começou com névoa, mas logo o sol brindou quem estava na Praia de Copacabana.
No domingo, foi a vez das provas de stand up paddle e da elite da natação.
Na última competição da carreira de Poliana Okimoto, única nadadora do país a ter uma medalha olímpica, a equipe brasileira venceu o Desafio Elite Rei e Rainha do Mar, levantando a galera na areia.
Além de Poliana, o time contou Allan do Carmo, Ana Marcela Cunha e Fernando Ponte.
O Desafio Rei e Rainha do Mar deste ano teve algumas novidades.
Saíram as duplas, entraram os quartetos.
O Brasil teve duas equipes: a amarela, formada por Allan do Carmo, Poliana Okimoto, Ana
Marcela Cunha e Fernando Ponte.
E a verde, composta por Léo de Deus, Betina Lorscheitter, Viviane Jungblut e Guilherme Costa.
Os desafiantes foram as equipes da África, das Américas e da Europa.
Cada atleta nadou duas voltas de 350 metros, além de correr um trecho na areia.
As duas equipes brasileiras e o time europeu se alternaram na liderança.
Poliana conseguiu duas ótimas voltas e, nos últimos 350 metros, coube a Ana Marcela a responsabilidade de fechar a prova.
Com calma, ela pulou na frente e, com um sprint final, conseguiu a vitória.
A outra equipe do Brasil ficou em segundo, fechando uma dobradinha clássica, deixando para trás o time europeu, africano e a equipe das Américas.
Poliana Okimoto fechou sua vitoriosa carreira, que ficou marcada pela incrível bronze nas Olimpíadas do Rio 2016, a primeira de uma atleta brasileira nas águas abertas.
A Mormaii parabeniza Poliana Okimoto, os organizadores do Rei e Rainha do Mar e todos que brilharam no maior festival de esportes de praia do Brasil.
Mais um dia incrível no Rei e Rainha do Mar
A previsão era de chuva, mas a estrela dos reis e rainhas do mar brilhou mais alto e o sol apareceu para aquecer o coração dos competidores durante o maior festival de esportes de praia do Brasil.
A tônica do dia era a água gelada que fazia em Copacabana, nesse sábado, 09 de dezembro, uma tradição no final de ano carioca que não surpreendeu a organização, apesar dos 16 graus de temperatura no mar.
Mas a galera se deu bem pois os wetsuits Mormaii estavam em toda parte, aquecendo e melhorando a performance dos competidores com sua excelente capacidade térmica e de flutuação.
Quem também marcou presença foram os super atletas Allan do Carmo e Poliana Okimoto, que nadaram junto com a galera.
As provas de 1km no Sprint; 2,5km no Classic; 5km no Challenge e 10k no Super Challenge fizeram a cabeça dos participantes.
Já para aqueles que preferem correr, as opções de 2,5km e 5km foram a pedida.
Para os amantes dos dois, o Beach Biathlon foi a dica perfeita – 1km de natação seguido por 2,5km de corrida na areia.
Sem esquecer das disputas kids, que agitaram a garota e revelaram grandes talentos e personalidades.
Amanhã, no domingo, a atividade fica por conta da galera do SUP, que pode escolher entre 2km, 4km e 8km.
Domingo teremos a disputa da nona edição do Desafio Elite do Rei e Rainha do Mar.
Em ação grandes nomes internacionais da natação de águas abertas.
Um evento dinâmico com vários tiros curtos de 400 metros.
No papel, o Brasil Amarelo é o mais forte.
A equipe conta com a única medalhista olímpica do desafio: Poliana Okimoto, bronze nos Jogos do Rio-2016 e que vai anunciar sua aposentadoria da natação competitiva logo após o término do evento.
O time tem ainda a melhor nadadora do mundo em 2017, Ana Marcela Cunha, que em Budapeste tornou-se tricampeã mundial nos 25 km e ainda levou outros dois bronze nos 5 km e 10 km.
Os homens também não ficam atrás.
O time conta com Allan do Carmo, campeão mundial em 2014; e Léo de Deus, bicampeão Pan-Americano e semi-finalista olímpico.
Uma equipe de respeito que merece sua torcida.
Então fique ligado nas redes da Mormaii e no Esporte Espetacular, que transmitirá ao vivo de Copacabana, a partir das 11h da manhã.
Allan e Betina vencem a Travessia de Ilhabela
Os atletas Allan do Carmo e Betina Lorscheitter venceram a travessia de Ilhabela, realizada no último domingo (dia 5 de novembro), no litoral paulista.
A competição, que em 2017, foi realizada pela quarta vez, reuniu cerca de 900 participantes.
Na categoria masculino, o vice-campeão da Copa do Mundo de 2017, Allan do Carmo, venceu a disputa com o tempo de 31m55s, batendo à frente de Luiz Felipe Lebeis, do Navegantes, e Marcos Fraccaro.
“Foi uma prova muito legal, uma experiência diferente. Foi a primeira vez que nadei essa prova. Gostei bastante. É uma prova com muitos atletas de vários lugares. Fiquei muito feliz de participar e ter muita gente participando e aderindo à maratona aquática. Estou feliz com o resultado e de ver esse crescimento do esporte”, disse o campeão.
No feminino, a atleta Betina Lorscheitter precisou de 34m08s para completar o percurso e sair com o título de campeã. Catarina Ganzeli, com o tempo de 34m53s, ficou com a prata e Rafaela Souza, 35m55s, com o bronze.
“Gostei muito de ter participado. Por conta do mau tempo, a corrente ficou muito forte e a organização optou por fazer o trajeto alternativo, preservando a segurança dos atletas. Foi uma prova bem legal de ser nadada. Foi um resultado muito bom. Consegui aguentar com os meninos em boa parte da prova e essa era minha estratégia. Usei como um treino e foi muito bem sucedido”, finalizou a campeã.
A seguir, você assiste ao vídeo da Swim Channel com tudo que rolou no evento.
Allan do Carmo é vice-campeão mundial
O Brasil encerrou o ano internacional de águas abertas com mais duas conquistas durante a semana.
Com o resultado obtido na última etapa do Circuito Mundial de Águas Abertas da Federação Internacional de Natação em Hong Kong, Allan do Carmo fecha a temporada como vice-campeão do mundo.
O baiano comemora mais uma grande conquista, ele foi campeão mundial em 2014 e vice em 2009 e 2015.
Da mesma forma que sua conterrânea Ana Marcela Cunha, segunda colocada na etapa.
Allan foi o terceiro colocado, sendo superado apenas pelo alemão Rob Muffels e pelo holandês Ferry Weertman.
Assim, o baiano fechou o ano como vice do Circuito, empatado com Federico Vanelli, da Itália.
“Foi uma prova muito boa. O nível estava muito forte e eu fiquei muito feliz com o meu resultado. Cheguei aqui disputando o terceiro lugar com o Kristof, que vinha muito bem, vencendo as duas últimas provas. Eu sabia que ia ser uma missão muito difícil manter a posição, mas acabei me superando ainda mais e empatei com o Vanelli, que chegou a abrir 30 pontos de vantagem durante o circuito”, comemora o nadador.
Confira os tempos do top 10 em Hong Kong:
Masculino
1º – Rob Muffels (Alemanha) – 1:53.10.4
2º – Ferry Weertman (Holanda) – 1:53.11.1
3º – Allan do Carmo (Brasil) – 1:53.11.2
4º – Jordan Willimovsky (Estados Unidos) – 1:53.12.3
5º – Christian Reichert (Alemanha) – 1:53.13.6
6º – Logan Fontaine (França) – 1:53.21.1
7º – Simone Ruffini (Itália) – 1:53.21.7
8º – Kristof Rasovszky (Hungria) – 1:53.22.2
9º – Lachian Colquhoun (Austrália) – 1:53.24.7
10º – Simon Huitenga (Austrália) – 1:53.25.9
Feminino
1º – Arianna Bridi (Itália) – 2:02.12.6
2º – Ana Marcela Cunha (Brasil) – 2:02.12.7
3 º – Finnia Wunram (Alemanha) – 2:02.14.7
4º – Leonie Antonia Beck (Alemanha) – 2:02.14.8
5º – Rachele Bruni (Itália) – 2:02.15.2
6º – Yukimi Moriyama (Japão) – 2:02.16.0
7º – Haley Anderson (Estados Unidos) – 2:02.16.3
8º – Samantha Arevalo (Equador) – 2:02.16.9
9º – Viviane Jungblut (Brasil) – 2:02.17.2
10º – Chelsea Gubecka (Austrália) – 2:02.18.3
[Foto: Satiro Sodré]
Allan do Carmo no Mundial de Águas Abertas
A última etapa do Circuito da Copa do Mundo de Águas Abertas da FINA se encerra neste sábado, em Hong Kong, China.
Na classificação geral, Allan do Carmo está empatado com Kristof Rasovszky, da Hungria, com 62 pontos cada.
Os quatro primeiros colocados estarão em Hong Kong, e qualquer um pode ser campeão.
Abaixo as possibilidades de Allan na disputa:
Para ser campeão:
Allan do Carmo teria de vencer, enquanto seus adversários diretos deveriam chegar em nono lugar ou mais.
Se Allan for segundo, seus adversários diretos tem de chegar em décimo lugar, ou mais.
Se Allan chegar em terceiro, seus adversários diretos não podem completar a prova.
Campeão do Circuito Mundial em 2014 e segunda lugar na última etapa, também realizada na China, o baiano declara:
“O desempenho deles na prova de domingo já não foi o mesmo das últimas etapas e eu venho crescendo. É claro que é muito difícil. São três atletas de altíssimo nível, mas não posso deixar de acreditar. A chance é real e, em primeiro lugar, eu preciso fazer a minha parte, que é ter outro ótimo resultado. Cresci muito durante a competição e não cheguei em condições de ganhar o título por sorte, mas seria ótimo se ela estivesse do meu lado no próximo sábado”.
Fique ligado no site da Mormaii para mais novidades e conteúdos sobre a prova.
[Fotos: Sátiro Sodré]