O segredo para melhorar suas manobras no surf com Fábio Gouveia
Como melhorar suas manobras no surf?
Você sabe o que precisa fazer para melhorar suas manobras no surf? Dobrar mais os joelhos, jogar o peso no pé de trás, rotacionar o tronco?
Este é o objetivo do Saca Só, mais nova produção do canal Série ao Fundo.
Em formato de tutorial e com o auxílio de gráficos, o programa adota uma linguagem didática para fornecer dicas que vão ajudar a aprimorar a parte técnica do seu surfe.
Serão 12 episódios destrinchando manobras de diferentes níveis.
Desde ficar em pé na prancha até movimentos com maior grau de complexidade, como tubos e aéreos.
E para trazer informação de qualidade, o ex-surfista profissional Renan Rocha soma sua experiência de 15 anos de circuito mundial com o conhecimento de atletas de diferentes gerações do surfe nacional.
Nesta primeira temporada teremos a participação do top Michael Rodrigues, o mestre Fabio Gouveia e grande promessa Tainá Hinckel.
“Não oferecemos uma solução mágica, mas sim informações que te ajudem a entender o passo a passo das principais manobras do surfe e, assim, perceber seus erros para que possa corrigi-los dentro da água”, salienta Renan Rocha.
“Quando você entende quais aspectos deve tentar melhorar, sua sessão rende mais e os movimentos ficam mais conscientes. Este é um processo pelo qual os surfistas profissionais passam ao longo de toda a carreira, já que recebem feedback constante de seus treinadores”, completa.
“A evolução é um caminho árduo. Requer tempo, dedicação e resiliência para lidar com a frustração, já que o desejo de estar na água é constantemente frustrado pela falta de ondas ou de tempo para se dedicar a essa paixão. Mas por mais que a teoria não substitua a prática, este processo pode ser otimizado com auxílio da informação”, destaca o diretor do projeto Rafael Reis.
No primeiro episódio, Renan e Fabinho Gouveia fala sobre a importância do Bottom Turn, também conhecido como “curva na base” ou “cavada”.
Esse movimento é considerado fundamental porque antecede quase todas as manobras e é a partir dele que o surfista se posiciona para atacar as sessões mais críticas da onda, gerando velocidade e potência.
Saca só!
Mormaii Lab com Fábio Gouveia
Mormaii Lab vai deixar você por dentro do seu wetsuit.
Fábio Gouveia estará na loja Mormaii Lagoa da Conceição, em Floripa, dia 28 de julho, esse sábado, à partir das 13h.
Mormaii Lab uma sessão de fotos, autógrafos e troca de experiências sobre os neoprenes Mormaii.
Uma tarde descontraída e bem humorada com o ídolo Fábinho Gouveia, surpresas Mormaii e promoções especiais para quem quiser adquirir sua roupa durante o evento.
Os 5 primeiros que comprarem um long coleção 2018 ganham uma lycra assinada pelos Gouveias (Ian e Fabinho).
Além disso, a coleção de wetsuits 2017 estará com 30% de desconto.
Assista ao vídeo a seguir com Mateus Herdy, Ian Gouveia e Fábio Gouveia convidando a galera pra curtir essa clínica sobre wetsuits apresentada pelo mestre.
Tainá, Fabinho e Burle brilham em Pernambuco
Domingo foi o dia das grandes finais da primeira etapa do CBSurf Junior Tour, evento que abriu o Marands Surf Festival 2018, em Pernambuco.
Sob o sol dourado de Maracaípe, o público compareceu em massa para prestigiar e torcer pela sua delegação.
O evento aconteceu com boas ondas durante todo o dia, mais principalmente no período em que a maré começou a baixar.
Carlos Burle e Fábio Gouveia se fizeram presentes, o pernambucano bicampeão mundial de ondas grandes, recebeu, na última quarta-feira, a Medalha Leão do Norte.
Na mesma sessão Fábio Gouveia foi agraciado com o título de Cidadão Pernambucano.
No domingo, ambos foram presença na premiação e entregaram troféus com seus respectivos nomes.
Carlos Burle para a categoria sub 18 e Fábio Gouveia aos vencedores da Sub 16, ambas, no feminino, vencidas por Tainá Hinckel, se tornando o grande destaque do evento.
Com a dobradinha, a surfista ajudou o estado de santa Catarina a assumir a liderança do ranking por equipes.
O Marands Surf Festival foi uma realização da CBSurf, Federação Pernambucana de Surf e Prefeitura Municipal de Ipojuca através da Secretaria de Esportes do Município.
Confira os resultados completos
Sub18 Feminino
1ª Tainá Hinckel (SC)
2ª Nalanda Carvalho (PB)
3ª Júlia Duarte (RJ)
4ª Isabela Saldanha (SP)
Sub16 Feminino
1ª Tainá Hinckel (SC)
2ª Majú Freitas (RJ)
3ª Sophia Medina (SP)
4ª Nalanda Carvalho (PB)
Sub18
1º Felipe Alves da Silva (PB)
2º Leonardo Barcelos (SC)
3º Cauan Nunes (PE)
4º Cauan Costa (RJ)
Sub16
1º David Mendes (BA)
2º Mateus Sena (RN)
3º Kauã Hanson (PB)
4º Luis Mendes (SC)
Sub14
1º Caio Costa (SP)
2º Heitor Müller (SC)
3º Adriano de Souza (CE)
4º Adauto Sena (RN)
Resultado por equipes da 1ª etapa do CBSurf Júnior Tour 2018
1º Santa Catarina
2º São Paulo
3º Paraíba
4º Pernambuco
Fabio Gouveia bota pra baixo em Waimea
O mestre Fábio Gouveia botou pra baixo na lendária onda de Waimea Bay, Hawaii, no dia 13 de dezembro de 2017.
Famoso por possuir um dos estilos mais harmônicos do surf mundial, Fabinho está cada vez mais se divertindo nas ondas grandes e testando seus limites.
Hand Shape
O detalhe é que nessa imagem ele está usando uma prancha feita por suas próprias mãos, em sua fábrica na ilha de Florianópolis.
A arte do surf ao seu extremo, afinal, poder desenhar as linhas da sua gun e testá-la no Maracanã do Big Surf é algo que poucos surfistas conseguem realizar!
A imagem foi capturada por Romuald Pliquet e concorre ao Big Paddle Entry no concurso XXL Big Wave Awards 2018, o qual premia as maiores ondas do mundo surfadas na remada durante a temporada.
A temporada de Fabinho no Hawaii
Dizem que a temporada estava ruim. Ôxe, tava nada!
Ainda no Brasil, na primeira quinzena de novembro, já ouvia relatos de que as ondas não estavam tão boas no North Shore da ilha de Oahu.
Muito swell de norte e vento nordeste prejudicavam as ondas e jogavam areia nas bancadas de Rocky Point e Pipeline.
De certa forma, normal para começo de temporada, mas um pouco mais exagerado, como de costume.
E se jogava areia para os picos citados, no meio da praia de Sunset formou-se um barranco de uns três, quatro metros de altura, comprometendo parte da ciclovia e torre de salva-vidas, que estava em possibilidades de ser removida.
A areia de Pupukea também foi sugada e alguns pares de casas estavam com seus decks e parte de seus esqueletos à vista.
Aterrissei em Honolulu no fim de novembro, na data do evento de Sunset, e logo as ondas ficaram com bom tamanho.
Entrei de “caddie” em uma bateria onde surfaram Ian e Raoni, e eles perderam juntos, infelizmente.
Mas passou Caio Ibelli com um tubão de responsa e foi sem dúvida um belo momento quando Alessa Quizon estava no canal, congratulando-o.
Entrar com duas pranchas e sair pelo quebra-côco forte é chatinho.
Já vi muita gente quebrar duas pranchas reservas ao mesmo tempo na hora da saída.
Não rolou de quebrar prancha ao meio nesta minha saída, mas ao soltar a prancha de Ian próxima à areia, só em terra firme, vi que ali tinha um disfarce, pois a formação rochosa era da mesma cor da areia, e um quebrado na borda foi consumado.
Bateria perdida e prancha lascada. Para Ian, o Pipe Masters seria sua salvação. Seria o resultado que perseguia o ano inteiro.
Antes disso, a animada festa coroava os novos brasileiros no CT 2018. Jessé, Yago, Willian, Tomas Hermes e Michael Rodrigues, que apesar de, ainda sem confirmação àquela altura, tava dentro, como divertidamente estampara os rabiscos de uma camiseta vestida por Ian no dia.
Correria para raspar as cabeças dos calouros sob muita pilha de Willian, mas quem antes entrou na roda foi o “grom” Mateus Herdy.
Deu dó do moleque, mas foi inevitável. Ainda tentei aliviar dizendo pra ele relaxar e curtir, mas lágrimas saíram.
Uns disseram que ficou “bunitin”, mas eu pensei comigo, “Ficou foi fêi que só a bexiga! Acabou todo mundo entrando na roda – técnico, patrocinador, fotógrafo, videomaker e o escambau.
Mas “Tominhas” teve um arrasto de sua esposa Aninha quando viu que a cobra ia fumar pro lado dele e deu no pé… (risos)! Garoto esperto…
O engraçado foi que alguns cabeludos não passaram do portão de entrada do local da festa quando viam a cena de longe ou mesmo pelos lives e stories do Instagram.
Nego deu muita risada e se divertiu à beça. Quiseram passar a máquina em “Fia”, mas disse-lhes que só depois do Pipe Masters, quando o Ian se classificasse.
O mesmo dizia Ian: ”Galera, só depois do Pipe”!
E parecíamos que estávamos prevendo. Não é que o danado virou o jogo aos 45 do segundo tempo?
Ao chegar na terceira colocação, passou para 23. lugar no ranking, sendo o primeiro do corte.
Mas logo veio a confirmação da vaga de convidado para a temporada 2018. E é claro, festejamos com alegria e muita bagunça, com direito a mais cabeças raspadas de quem estivesse por perto.
A disputa pelo título foi eletrizante. Com direito a muitas dúvidas no quesito julgamento da bateria do JJF com Ewing e Gabriel com Kerr.
Só vi o primeiro confronto em vídeo e o segundo ao vivo, no entanto, sem atenção necessária, portanto usei também o vídeo para uma maior análise.
Sinceramente, gostaria muito que o Gabriel tivesse ficado com o título e torcia pra isso, mas ficou difícil palpitar sobre os confrontos.
Aliás, creio que em ambos poderiam ter saído vitoriosos tanto um, quanto o outro. Mas parte dessa minha insegurança em afirmar é pelo quesito “não ver ao vivo ou não ver direito ao vivo”.
Uma coisa é certa: fica difícil avaliar quando não se está ao vivo e em ângulo reto, pois muitas vezes a câmera não mostra o ângulo ideal para a avaliação decente.
Quando Gabriel venceu seu primeiro título, achei que iria emplacar outros em sequência. O que aconteceu, não sei.
Só sei que JJF já vai com o seu segundo, mas, se depender do poder de reação, e se Gabriel realmente quiser, as batalhas irão ser grandes e anuais por um longo tempo.
Com o maior contingente da temporada, fortes emoções virão pro nosso lado. Vai ser um ano eletrizante.
Voltando à minha análise da temporada, o dia final de Pipe foi bonito. Poderia ter sido bem pior. A galera deu sorte na previsão.
Mas logo as direitas voltaram e Sunset e Waimea fizeram a minha e a alegria de muitos que costumam surfar essas ondas.
Foram muitas sessions em ambos os picos. Enchi o bucho em Sunset e dropei uma muito legal com o Gabriel Pastori na The Bay.
Surfei bastante e trabalhei muito também para uma nova empreitada no Canal Off. Aqui, abro mais um parênteses para agradecer e fazer uma transição profissional entre canais que propagam nosso esporte.
Depois de mais de 10 anos no Woohoo, desde a sua criação e tocando o programa Rái Eite 100 Tripé com muito prazer, agora é a hora de novos desafios no Canal OFF.
Agradecimentos aos pioneiros Bocão e Antônio Ricardo, e toda a equipe do Woohoo por estes anos de parceria, como também ao Canal Off e diretoria por essa nova oportunidade juntamente com os produtores Luciano Burin e Gustavo Migliora, por intermédio da produtora Surf e Cult.
Estivemos em gravações desde setembro de 2017 e o Havaí foi a preparação de nossa quinta série em diante.
Muita coisa legal vem para o segundo semestre deste ano e creio que os espectadores irão curtir.
Ou pelo menos é o que espero e é pelo qual estamos trabalhando.
No mais, um big Aloha e que o ano seja de alegrias, sucesso e muita saúde a todos.
Aloha!
Como é ter um filho no WCT?
Após uma inédita conquista do título mundial amador de 1988, em Porto Rico, Fabio Gouveia começou a competir integralmente no circuito mundial em 1989.
Em mais de 20 anos de carreira, conquistou vitórias importantes como o primeiro brasileiro a vencer uma etapa do mundial fora do país, em Biarritz, na França, e em Sunset Beach, no Hawaii.
Um dos maiores ídolos da história do surf mundial, dono de vários feitos inéditos para o Brasil na história da antiga ASP, hoje WSL.
Fabinho revela detalhes curiosos em uma entrevista para Klaus Kaiser, um dos apresentadores da transmissão ao vivo em português da WSL sobre como é ver seu filho, Ian Gouveia, competindo no WCT.
Fábio e Ian Gouveia surfando em Waimea
Coisa boa um surf entre pai e filho, ainda mais se for nas águas paradisíacas do Hawaii.
Fabio e Ian Gouveia estão curtindo mais uma temporada juntos no North Shore.
Ian competindo a etapa do WCT em Pipeline e Fia desfrutando a vida de vovô garoto.
Dois dias antes do período de espera começar, a baía de Waimea quebrou linda e reluzente, uma pedida pra galera se divertir e fazer a cabeça.
Assista ao vídeo do Canal Woohoo, apresentado por Ricardo Bocão e confira toda magia desse dia incrível em Oahu.
Mormaii Big Wave vem com tudo em 2018
No dia 30 de novembro, na última quinta-feira, foi encerrada a janela de espera do Mormaii Big Wave, evento de ondas grandes na remada que possui como palco a Praia do Cardoso, Farol de Santa Marta, município de Laguna (SC).
A excelente notícia é que o Governo do Estado de Santa Catarina, juntamente com a Mormaii, confirmaram o novo período de espera para 2018, o qual, dessa vez, ocorrerá no início do outono, aumentando as possibilidades de realização da prova.
Como funciona a janela de espera
Como qualquer campeonato de ondas grandes ao redor do mundo, determina-se um período de tempo, normalmente entre 4 e 9 meses, no qual a organização, de acordo com as previsões dos gráfico de internet, determinará um dia específico para a realização da disputa.
Um tamanho mínimo de onda é exigido para que seja feita a convocação dos atletas, o que no caso do Mormaii Big Wave é de 3 metros de swell, com 13 segundos de período e direção entre sudeste e leste.
Sendo assim, ao aparacer no radar uma condição semelhante para os próximos sete dias, liga-se o alerta amarelo, colocando os atletas e envolvidos em estado de atenção.
Caso a ondulação se confirme, com 72h de antecedência é emitido o sinal verde.
A partir daí não tem mais volta, competidores de todo o mundo são acionados e começam a se deslocar para Laguna.
Evento internacional de ondas grandes
Vale ressaltar que o Mormaii Big Wave é chancelado pela WSL e realizado em parceria com a FECASURF, ASTFSM e ATOWINJ.
Com patrocínio da Mormaii, Governo de Santa Catarina, FESPORTE e Prefeitura de Laguna, serão distribuídos R$ 50 mil de premiação em dinheiro aos competidores.
A lista de convidados reúne nomes ilustres das ondas gigantes, como os brasileiros Carlos Burle, Everaldo Pato, Lucas Chumbinho, Pedro Calado e Fábio Gouveia.
E também atletas de renome internacional, como o lendário australiano Ross Clarke Jones e o inglês Andrew Cotton.
Conheça a lista de convidados
A lista de convidados priorizou os atletas envolvidos com a WSL, incluindo brasileiros, sul-americanos e atletas de prestígio e reconhecimento internacional que figuram no radar do Big Wave Tour (Mundial de Ondas Gigantes).
Veja abaixo os nomes que farão parte do Mormaii Big Wave Challenge.
Carlos Burle (BRA)
Antonio Silva (POR)
Andrew Cotton (ING)
Rafel Tapia (CHI)
Coco Nogales (MEX)
Lucas Chumbo (BRA)
Diego Medina (CHI)
Lucas Silveira (BRA)
Alvaro Malpartida (PER)
Drake Hickman (HAV)
Pedro Calado (BRA)
Felipe Cesarano (BRA)
Jarryd Foster (AUS)
Rodrigo Koxa (BRA)
Cristian Merello (CHI)
Marcos Monteiro (BRA)
Lapo Coutinho (BRA)
Alex Botelho (POR)
Everaldo Pato (BRA)
Gabriel Villaran (PER)
Paulo Moura (BRA)
Mick Corbs (AUS)
Fabio Gouveia (BRA)
Ross Clarke Jones (AUS)
Equipe Mormaii marca presença em Portugal
Seja atrás das maoires ondas do mundo ou disputando o WCT, os surfistas da equipe Mormaii estão sempre viajando o planeta para fazer o que amam.
Nesse exato momento, Everaldo Pato (na foto acima, produzida por Rafael G. Riancho), Caio Vaz e Carlos Burle estão esperando as bombas de Nazaré.
Enquanto Ian e Fábio Gouveia, estão apenas 40 minutos ao sul, em Peniche, aguardando a etapa portuguesa do mundial.
Ambos os picos prometem quebrar clássico esse final de semana. A Praia do Norte com 20 metros pesados e Supertubos com 2 metros quadrados.
Cada um dos atletas chegou em Portugal por vias distintas.
Caio estava no mundial de SUP do ISA Games, na Noruega.
Burle saiu direto da The Board Trader Show, maior feira de surf da América Latina onde esteve representando a Mormaii.
Fábio e Ian Gouveia vieram de carro após o WCT da França.
Enquanto Pato veio pedalando com Fabi e Belinha em sua tour pela Europa, nas gravações da próxima temporada da Família Nalu.
Pato mal desembarcou da bike e já caiu pra dentro das bombas da Praia do Norte, como percebemos pela foto de capa da matéria.
Mas, infelizmente, nem tudo está bem em Portugal.
Um incêndio de proporções devastadoras tomou conta do país, conforme retrata a imagem e o depoimento da Fabi.
“Nunca estivemos tão próximos à tamanha catástrofe da natureza. Força Portugal! Hoje choveu bastante e a maioria dos focos de incêndio foram controlados. Não sentimos mais o cheiro forte de queimado e a fumaça no céu se dissipou. Estamos há 10km de Quiaios, região bem afetada. Cancelamos nossa pedalada hoje, mas amanhã temos esperança de seguir. Que Deus conforte as famílias atingidas”, declara Fabi no Instagram da Família Nalu.
Fique ligado no site da Mormaii para mais notícias sobre os atletas da equipe.
[Imagem de capa: Rafael G. Riancho]
Fábio e Ian Gouveia no WCT da França
O chamado de um filho se escuta em qualquer canto do mundo. Quem é pai sabe disso. Com Fábio Gouveia, o maior sufista brasileiro de todos os tempos, foi assim.
A pedido da cria do meio, viajou para a Europa, onde vão ser realizadas duas etapas da elite do circuito mundial – uma na França, outra em Portugal.
Ian é pernambucano, estreia na elite nesta temporada e, com três campeonatos para fechar 2017, sentiu a necessidade de ter Fabinho ao lado.
Com 12.500 pontos, é o 27º do ranking e, para permanecer na nata da modalidade, em 2018, precisa estar entre os 20.
Com a meta de seguir entre os melhores, apostou no carinho da família e no apoio do pai, que entende muito do assunto.
– Acredito que é muito positivo ter a força de um pai na areia, é uma pessoa que vai te passar bastante confiança e segurança na hora do trabalho – comenta Ian.
A relação dos dois, historicamente, resume-se a pai e filho – a questão profissional está ali, em stand-by, é desnecessária no dia a dia.
Sempre foi desejo de Fabinho dar o amor de sempre, sem ser um chato na beira do mar, com gestos e ações expansivas, a fim de guiar Ian nessa ou naquela onda.
Nunca houve uma porta fechada, no entanto. E a necessidade como um fator novo, com uma dose extra de carinho paternal, fez-se presente.
– Ele me chamou para acompanhá-lo na perna europeia para ver se surte efeito. Uma vez falei para ele que não queria ficar enchendo o saco dele, mas quando ele precisasse, estaria pronto para ajudá-lo. Estou aqui como pai e apoiador, venho filmando as sessões de freesurf e, é claro, conversando o que normalmente sempre converso – declara Fabinho.
Fabinho vê a possibilidade real de resultados satisfatórios, mas entende que Ian tem se apresentado bem no decorrer do circuito.
Como é calouro na ASP, Ian tem se deparado com uma dificuldade maior, afeita aos novatos de todas as competições de mesmo estilo.
Em todo evento, naturalmente, por conta do chaveamento, tem ficado frente a frente dos melhores do ano anterior.
O caminho é árduo. Mas ninguém entrega os pontos.
– Acho que Ian poderia ter ido muito bem em qualquer etapa do circuito. Surfou bem em algumas etapas e muito bem em outras. Pegou pedreiras pela frente, o que é normal no ano de estreia, mas estava deixando uma boa impressão. Não sei o que houve em Trestles, mas foi sua pior atuação. No freesurf, ele estava bem, mas se arrasou nas baterias. Enfim, acho que ele pode ir muito bem na perna europeia e no Hawaii. Ou vai ou racha – afirma o pai.
Logo depois da França, vem a etapa de Portugal. Lugares queridos pelo pernambucano, independentemente de qualquer coisa.
– Expectativa para as etapas são muito boas! Duas ondas que gosto de surfar bastante e acredito que tenho potencial para me sair muito bem – finaliza Ian.
[Foto: Divulgação // Para ler a reportagem completa, clique aqui]