Belinha fica em terceiro em sua estreia no Hawaii
O Menehune Surfing Championship aconteceu nesse final de semana em Makaha Beach, no North Shore de Oahu, Hawaii, reunindo crianças e famílias em volta do surf.
Belinha estava por lá fez sua estreia em seu primeiro campeonato, onde conquistou a terceira colocação.
Enquanto isso, o Deda, que estava na Califórnia filmando para o Canal OFF, acompanhava tudo pelo Facetime.
“Parabéns minha princesa, primeiro campeonato da sua vida. Muito orgulhoso pelo seu terceiro lugar! Mesmo assistindo tudo pelo Facetime era como se eu estivesse ali com você em cada onda. Parabéns pela coragem e foco! Eu ví que você deu o seu melhor. Te amo”, comemora Everaldo Pato.
“Muito feliz com meu primeiro campeonato na praia de Makaha, no Hawaii. Fiquei em terceiro lugar e aprendi muito! Obrigada a todos os meus amigos que torceram por mim, em especial Keone Roitman, minha mãe, que foi minha técnica, e meu pai que estava na Califórnia gravando, mas assistiu por Facetime”, comemora Belinha.
“Obrigada pelo carinho, pela torcida e pelas centenas de mensagens positivas! Uau! Bela tem um grande fã clube! Vocês são demais”, agradece Fabi, orgulhosa da filhota.
A seguir você assiste um vídeo com algumas das ondas da Bela durante o evento e curti o show de surf da pequena.
Caio Vaz bota pra baixo em Jaws
Caio Vaz é bicampeão mundial de SUP wave e está sempre em busca dos melhores picos do planeta com seu stand up paddle.
Porém, para desafiar algumas das maiores da temporada havaiana, o carioca optou por uma gun de surf normal.
Caio Vaz em Jaws, Hawaii
Foi na ilha de Maui, nos dias 13 e 14 de janeiro, que ele encarou as ondas pesadas de Jaws, também conhecida como Peahi.
O resultado foi o vídeo irado com imagens de Matheus Couto, Bidu Digital e Yana Vaz.
Aperta o play e curte aí!
Fabio Gouveia bota pra baixo em Waimea
O mestre Fábio Gouveia botou pra baixo na lendária onda de Waimea Bay, Hawaii, no dia 13 de dezembro de 2017.
Famoso por possuir um dos estilos mais harmônicos do surf mundial, Fabinho está cada vez mais se divertindo nas ondas grandes e testando seus limites.
Hand Shape
O detalhe é que nessa imagem ele está usando uma prancha feita por suas próprias mãos, em sua fábrica na ilha de Florianópolis.
A arte do surf ao seu extremo, afinal, poder desenhar as linhas da sua gun e testá-la no Maracanã do Big Surf é algo que poucos surfistas conseguem realizar!
A imagem foi capturada por Romuald Pliquet e concorre ao Big Paddle Entry no concurso XXL Big Wave Awards 2018, o qual premia as maiores ondas do mundo surfadas na remada durante a temporada.
It Was a Good Year
It Was a Good Year é o novo filme de Bruno Zanin, traçando uma retrospectiva sobre seus trabalhos em 2017.
Os destinos escolhidos foram nada menos que Indonésia Hawaii, Califórnia e Brasil.
O time de primeira conta com nomes como Mike Rodrigues Caio Vaz,
John John Florence, ago Dora, Koa Rothmann, Nathan Fletcher e muito mais.
A trilha fica por conta de Joy Division, com Atmosphere.
Curte aí que está incrível!
Tudo que rolou no maior swell de Jaws da temporada
Os dias 13 e 14 de janeiro ficaram marcados como o maior swell da temporada havaiana.
Com uma ondulação gigante se dirigindo para o arquipélago e uma previsão de pouco vento, todas as atenções se voltaram para o pico de Jaws, na Ilha de Maui, também conhecido como Pe’ahi.
Everaldo Pato, Caio Vaz e Carlos Burle marcaram presença no swell que teve direito a surf na remada, tow in e até foil board.
Separamos os três melhores vídeos produzidos até o dia de hoje para você ficar por dentro de tudo que rolou e assistir as incríveis sessões que rolaram por lá.
[Imagens:John Decesare]
[Imagens: Pure Digital Maui]
[Imagens: DR Media Productios]
North Shore Spam
North Shore Spam é o novo vídeo de Evan Schell e reúne um time da pesada na atual temporada havaiana.
Caras como Mike Rodrigues, Ian Gouveia, Ezekiel Lau, Ford Archbold, Jesse Mendes, Anthony Walsh, Eli Olson, Dusty Payne, Kiron Jabour e Conner Coffin quebrando no North Shore.
A música fica por conta de Sugar Candy Mountain, com Soak Up The City
Aperta o play e curte aí!
Para mostrar um pouco mais da temporada de Ian Gouveia, que segue no hawaii, que tal esse tubão que ele tirou da cartola, ontem, em Pipeline.
[Foto: WSL/Damien Poullenot]
A temporada de Fabinho no Hawaii
Dizem que a temporada estava ruim. Ôxe, tava nada!
Ainda no Brasil, na primeira quinzena de novembro, já ouvia relatos de que as ondas não estavam tão boas no North Shore da ilha de Oahu.
Muito swell de norte e vento nordeste prejudicavam as ondas e jogavam areia nas bancadas de Rocky Point e Pipeline.
De certa forma, normal para começo de temporada, mas um pouco mais exagerado, como de costume.
E se jogava areia para os picos citados, no meio da praia de Sunset formou-se um barranco de uns três, quatro metros de altura, comprometendo parte da ciclovia e torre de salva-vidas, que estava em possibilidades de ser removida.
A areia de Pupukea também foi sugada e alguns pares de casas estavam com seus decks e parte de seus esqueletos à vista.
Aterrissei em Honolulu no fim de novembro, na data do evento de Sunset, e logo as ondas ficaram com bom tamanho.
Entrei de “caddie” em uma bateria onde surfaram Ian e Raoni, e eles perderam juntos, infelizmente.
Mas passou Caio Ibelli com um tubão de responsa e foi sem dúvida um belo momento quando Alessa Quizon estava no canal, congratulando-o.
Entrar com duas pranchas e sair pelo quebra-côco forte é chatinho.
Já vi muita gente quebrar duas pranchas reservas ao mesmo tempo na hora da saída.
Não rolou de quebrar prancha ao meio nesta minha saída, mas ao soltar a prancha de Ian próxima à areia, só em terra firme, vi que ali tinha um disfarce, pois a formação rochosa era da mesma cor da areia, e um quebrado na borda foi consumado.
Bateria perdida e prancha lascada. Para Ian, o Pipe Masters seria sua salvação. Seria o resultado que perseguia o ano inteiro.
Antes disso, a animada festa coroava os novos brasileiros no CT 2018. Jessé, Yago, Willian, Tomas Hermes e Michael Rodrigues, que apesar de, ainda sem confirmação àquela altura, tava dentro, como divertidamente estampara os rabiscos de uma camiseta vestida por Ian no dia.
Correria para raspar as cabeças dos calouros sob muita pilha de Willian, mas quem antes entrou na roda foi o “grom” Mateus Herdy.
Deu dó do moleque, mas foi inevitável. Ainda tentei aliviar dizendo pra ele relaxar e curtir, mas lágrimas saíram.
Uns disseram que ficou “bunitin”, mas eu pensei comigo, “Ficou foi fêi que só a bexiga! Acabou todo mundo entrando na roda – técnico, patrocinador, fotógrafo, videomaker e o escambau.
Mas “Tominhas” teve um arrasto de sua esposa Aninha quando viu que a cobra ia fumar pro lado dele e deu no pé… (risos)! Garoto esperto…
O engraçado foi que alguns cabeludos não passaram do portão de entrada do local da festa quando viam a cena de longe ou mesmo pelos lives e stories do Instagram.
Nego deu muita risada e se divertiu à beça. Quiseram passar a máquina em “Fia”, mas disse-lhes que só depois do Pipe Masters, quando o Ian se classificasse.
O mesmo dizia Ian: ”Galera, só depois do Pipe”!
E parecíamos que estávamos prevendo. Não é que o danado virou o jogo aos 45 do segundo tempo?
Ao chegar na terceira colocação, passou para 23. lugar no ranking, sendo o primeiro do corte.
Mas logo veio a confirmação da vaga de convidado para a temporada 2018. E é claro, festejamos com alegria e muita bagunça, com direito a mais cabeças raspadas de quem estivesse por perto.
A disputa pelo título foi eletrizante. Com direito a muitas dúvidas no quesito julgamento da bateria do JJF com Ewing e Gabriel com Kerr.
Só vi o primeiro confronto em vídeo e o segundo ao vivo, no entanto, sem atenção necessária, portanto usei também o vídeo para uma maior análise.
Sinceramente, gostaria muito que o Gabriel tivesse ficado com o título e torcia pra isso, mas ficou difícil palpitar sobre os confrontos.
Aliás, creio que em ambos poderiam ter saído vitoriosos tanto um, quanto o outro. Mas parte dessa minha insegurança em afirmar é pelo quesito “não ver ao vivo ou não ver direito ao vivo”.
Uma coisa é certa: fica difícil avaliar quando não se está ao vivo e em ângulo reto, pois muitas vezes a câmera não mostra o ângulo ideal para a avaliação decente.
Quando Gabriel venceu seu primeiro título, achei que iria emplacar outros em sequência. O que aconteceu, não sei.
Só sei que JJF já vai com o seu segundo, mas, se depender do poder de reação, e se Gabriel realmente quiser, as batalhas irão ser grandes e anuais por um longo tempo.
Com o maior contingente da temporada, fortes emoções virão pro nosso lado. Vai ser um ano eletrizante.
Voltando à minha análise da temporada, o dia final de Pipe foi bonito. Poderia ter sido bem pior. A galera deu sorte na previsão.
Mas logo as direitas voltaram e Sunset e Waimea fizeram a minha e a alegria de muitos que costumam surfar essas ondas.
Foram muitas sessions em ambos os picos. Enchi o bucho em Sunset e dropei uma muito legal com o Gabriel Pastori na The Bay.
Surfei bastante e trabalhei muito também para uma nova empreitada no Canal Off. Aqui, abro mais um parênteses para agradecer e fazer uma transição profissional entre canais que propagam nosso esporte.
Depois de mais de 10 anos no Woohoo, desde a sua criação e tocando o programa Rái Eite 100 Tripé com muito prazer, agora é a hora de novos desafios no Canal OFF.
Agradecimentos aos pioneiros Bocão e Antônio Ricardo, e toda a equipe do Woohoo por estes anos de parceria, como também ao Canal Off e diretoria por essa nova oportunidade juntamente com os produtores Luciano Burin e Gustavo Migliora, por intermédio da produtora Surf e Cult.
Estivemos em gravações desde setembro de 2017 e o Havaí foi a preparação de nossa quinta série em diante.
Muita coisa legal vem para o segundo semestre deste ano e creio que os espectadores irão curtir.
Ou pelo menos é o que espero e é pelo qual estamos trabalhando.
No mais, um big Aloha e que o ano seja de alegrias, sucesso e muita saúde a todos.
Aloha!
Ian Gouveia faz a cabeça no Hawaii
Como deve estar a mente de Ian Gouveia após um 3o lugar em Pipeline, sabendo que está classificado para o WCT 2018?
Feliz, com certeza!
Pra comemorar ainda mais, nada como um bom dia de surf no Hawaii.
O pernambucano foi pra água lavar a alma e Túlio Henrique estava lá pra registrar a ação com altas imagens.
Se liga!
Como é ter um filho no WCT?
Após uma inédita conquista do título mundial amador de 1988, em Porto Rico, Fabio Gouveia começou a competir integralmente no circuito mundial em 1989.
Em mais de 20 anos de carreira, conquistou vitórias importantes como o primeiro brasileiro a vencer uma etapa do mundial fora do país, em Biarritz, na França, e em Sunset Beach, no Hawaii.
Um dos maiores ídolos da história do surf mundial, dono de vários feitos inéditos para o Brasil na história da antiga ASP, hoje WSL.
Fabinho revela detalhes curiosos em uma entrevista para Klaus Kaiser, um dos apresentadores da transmissão ao vivo em português da WSL sobre como é ver seu filho, Ian Gouveia, competindo no WCT.
Ian Gouveia está confirmado no WCT 2018
Todo o esforço de Ian Gouveia no Pipe Masters foi premiado pela World Surf League, que oficializou o wild card do pernambucano para disputar a temporada 2018 do Championship Tour.
O outro convite ficou para Kelly Slater, que se contundiu nesse ano e perdeu a maioria das etapas, mas aos 45 anos de idade confirmou que vai continuar competindo.
O Brasil já havia garantido um feito inédito, de ter o maior número de integrantes na divisão de elite pela primeira vez na história, com os dez surfistas que estavam classificados para o ano que vem, incluindo Mike Rodrigues.
Agora, serão onze brazucas contra oito australianos, seis norte-americanos, quatro havaianos, dois franceses, um sul-africano, um português e um taitiano.
Foi a primeira vez que o filho de um dos maiores ídolos do surf brasileiro, Fábio Gouveia, competiu no Pipe Masters e Ian fez bonito nos tubos de Pipeline e Backdoor.
Ian só parou na semifinal contra o bicampeão mundial John John Florence.
Ele vencia a bateria até o último minuto, quando o havaiano achou uma onda para fazer um tubo e um aéreo na finalização.
Com o terceiro lugar em seu primeiro Pipe Masters, Ian Gouveia subiu da 27ª para a 23ª posição no ranking final do WSL Leaderboard.
Ele seria o primeiro a ser chamado para substituir qualquer ausência dos tops, mas recebeu um dos wildcards da WSL e vai competir em todas as etapas.
O primeiro alternate então passou a ser o veterano Bede Durbidge.
No entanto, o australiano já anunciou que vai se aposentar e outro brasileiro poderá ser beneficiado, Miguel Pupo, que chegou no Havaí em 23° no ranking e caiu para o 25° lugar.
Além disso, Wiggolly Dantas é o 26° e ficaria com a outra vaga de alternate do CT.
É uma verdadeira invasão verde-amarela nunca antes vista na história do Circuito Mundial iniciada em 1976.
As cinco novidades na nova seleção brasileira são o cearense Michael Rodrigues paulista Jessé Mendes, os catarinenses Tomas Hermes, Yago Dora e Willian Cardoso, que conquistaram metade das vagas no G-10 do QS.
A temporada 2018 promete ser uma das mais excitantes da história e a grande novidade é a etapa inédita que será disputada na piscina de ondas criada por Kelly Slater na Califórnia.
Ela vai entrar no lugar da de Trestles, também nos Estados Unidos.
Outra mudança será a volta das direitas de Keramas, em Bali, Indonésia, substituindo a etapa de Fiji.
As demais continuam as mesmas, inclusive o Rio Pro, em maio, na Praia de Itaúna, em Saquarema.
Fique ligado no site da Mormaii para mais novidades e conteúdos sobre o WCT 2018.
[Fotos: Divulgação WSL]
Ian Gouveia é terceiro colocado em Pipe
Ian Gouveia foi o terceiro colocado no Pipe Master, última etapa do WCT 2018, realizada no Hawaii.
Um tubo de John John Florence faltando poucos minutos pro termino da bateria frustrou as pretensões do brasileiro, que precisava chegar à final para garantir a permanência no WCT.
Em um duelo marcado por poucas ondas, Ian colocou pressão logo de cara, com notas 6.83 e 5.50.
Mas o havaiano – embalado pela conquista do bicampeonato mundial – encontrou uma direita salvadora na última onda e não vacilou.
Depois de passar por um longo tubo, Florence acertou um aéreo rodando na junção e arrancou 8.73 dos juízes, totalizando 12.56 pontos, contra 12.33 de Ian.
Com o resultado, a princípio, Ian fica fora dos Top 22, que garantem uma vaga direta no Championship Tour, mas deve ganhar o wildcard da WSL para competir na próxima temporada, por ser o primeiro da fila na lista de classificação.
O outro provável convidado é Kelly Slater, que sofreu uma contusão em Jeffreys Bay e só voltou a competir em Pipeline.
Com esse resultado incrível, altos tubos e todo respeito que o terceiro lugar na onda mais emblemática do planeta proporcionam, Ian Gouveia firmou ainda mais seu nome entre os melhores surfistas do WCT.
Resultado do Pipe Masters 2017
1 Jeremy Flores (FRA)
2 John John Florence (HAV)
3 Ian Gouveia (BRA)
3 Kanoa Igarashi (EUA)
5 Joel Parkinson (AUS)
5 Julian Wilson (AUS)
5 Gabriel Medina (BRA)
5 Italo Ferreira (BRA)
Assista ao vídeo da semifinal em Pipeline
[Fotos: WSL/Tony Heff]
Fábio e Ian Gouveia surfando em Waimea
Coisa boa um surf entre pai e filho, ainda mais se for nas águas paradisíacas do Hawaii.
Fabio e Ian Gouveia estão curtindo mais uma temporada juntos no North Shore.
Ian competindo a etapa do WCT em Pipeline e Fia desfrutando a vida de vovô garoto.
Dois dias antes do período de espera começar, a baía de Waimea quebrou linda e reluzente, uma pedida pra galera se divertir e fazer a cabeça.
Assista ao vídeo do Canal Woohoo, apresentado por Ricardo Bocão e confira toda magia desse dia incrível em Oahu.