Mateus Herdy é campeão Mundial Pro Jr
Mateus Herdy é campeão Mundial Pro Jr
Mateus Herdy é campeão Mundial Pro Jr, aos 17 anos de idade.
Neste domingo (9), ele garantiu o título ao derrotar o californiano Eithan Osborne na decisão do Taiwan Open World Junior Championships, em Jinzun Harbour.
Em ondas de 1,5 metro e muito vento, Mateus teve muito controle nos aéreos e foi o dono das melhores apresentações do evento.
Na final, ele anotou 18.37 pontos – recorde do campeonato – e deixou o adversário em combinação de notas.
“Tem sido as melhores semanas da minha vida”, comemora Herdy. “Cheguei no Taiwan poucos dias antes de o campeonato começar e foi amor à primeira vista. As ondas são divertidas, as pessoas legais, além de ser um lugar muito bonito”, completa o brasileiro, que no último mês de novembro sagrou-se vice-campeão do QS 10.000 em Haleiwa.
“Estava conversando com meus amigos antes da final e sabia que para ganhar eu teria que surfar melhor do que todas as minhas outras baterias. As condições ajudaram para os aéreos e busquei apostar nisso. Estou muito feliz pela vitória”, afirma o surfista, filho do big rider Alexandre Herdy e sobrinho do ex-Top da elite mundial Guilherme Herdy.
Nas quartas, Mateus teve um confronto equilibrado contra o japonês Yuji Nishi. Com 7.23 e 6.50 nas melhores ondas, o catarinense viu o rival arrancar a melhor nota da bateria, 7.57.
Para sorte do brasileiro, Yuji não conseguiu os 6.16 que precisava na segunda onda.
Na sequência, Herdy passou sufoco contra o indonésio Rio Waida.
Em condições difíceis nas direitas de Jinzun Harbour, ele ficou a primeira metade da bateria atrás no placar.
Mas, a 12 minutos do fim, Mateus descolou um aéreo reverse, caindo limpo na base da onda e pulando na frente com nota 9.10.
Com o terceiro lugar no Open World Junior Championships, Rio Waida entrou para a história de seu país como o indonésio a chegar mais longe em uma competição realizada pela WSL.
Mas o melhor do Mundial Pro Junior estava reservado para a decisão.
Mateus dominou completamente a bateria e não deu chances ao californiano Eithan Osborne, que havia sido o carrasco de Samuel Pupo na semifinal.
Depois de assumir a liderança com 7.50, o brasileiro ampliou a vantagem ao decolar duas vezes na mesma onda, cravando 9.77, a maior nota de todo o campeonato.
Na sequência, anotou 8.60 pontos, deixando Eithan em combinação de notas com o maior somatório do evento, 18.37.
Com a vitória em Taiwan, Mateus Herdy iguala o feito dos brasileiros Lucas Silveira (2015), Gabriel Medina (2013), Caio Ibelli (2011), Pablo Paulino (2007 e 2004), Adriano de Souza (2003) e Pedro Henrique (2000) como campeões mundiais da categoria.
Taiwan Open World Junior Championships 2018
Resultado
1 Mateus Herdy (BRA)
2 Eithan Osborne (EUA)
3 Samuel Pupo (BRA)
3 Rio Waida (IND)
5 Cole Alves (HAV)
5 Te Kehukehu Butler (NZL)
5 Caleb Tancred (AUS)
5 Yuji Nishi (JPO)
Galeria de campeões mundiais Pro Junior da WSL
2018 Mateus Herdy (BRA) e Kirra Pinkerton (EUA) em Taiwan
2017 Finn McGill (HAV) e Vahine Fierro (TAI) na Austrália
2016 Ethan Ewing (AUS) e Macy Callaghan (AUS) na Austrália
2015 Lucas Silveira (BRA) e Isabella Nichols (AUS) em Portugal
2014 Vasco Ribeiro (POR) e Mahina Maeda (HAV) em Portugal
2013 Gabriel Medina (BRA) e Ella Willians (NZL) no Brasil
2012 Jack Freestone (AUS) e Nikki Van Dijk (AUS) em Bali
2011 Caio Ibelli (BRA) e Leila Hurst (HAV) na Indonésia, Brasil e Austrália
2010 Jack Freestone (AUS) e Alizee Arnaud (FRA) na Indonésia e Austrália
2009 Maxime Huscenot (FRA) e Laura Enever (AUS) na Austrália
2008 Kai Barger (HAV) e Pauline Ado (FRA) na Austrália
2007 Pablo Paulino (BRA) e Sally Fitzgibbons (AUS) na Austrália
2006 Jordy Smith (AFR) e Nicola Atherton (AUS) na Austrália
2005 Kekoa Bacalso (HAV) e Jessi Miley-Dyer (AUS) na Austrália
2004 Pablo Paulino (BRA) na Austrália
2003 Adriano de Souza (BRA) na Austrália
2002 não realizado por falta de datas
2001 Joel Parkinson (AUS) na Austrália
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Mateus Herdy surfando muito na Espanha
Mateus Herdy em busca do sonho
Mateus Herdy já iniciou as primeiras competições do ano no Qualifying Series.
Apesar de ainda competir na categoria Pro Junior, abaixo de 18 anos, o catarinense já está em busca da sua vaga no WCT.
Treino forte
Durante os treinos do ano passado, ele encontrou condições perfeitas nas longas direitas do País Basco, devidamente registradas pela galera do Unai Borda.
Junto com ele na água, nomes de peso como Mikey February, Aritz Aranburu e Yago Dora quebrando nas ondas de Zarautz, Espanha.
Aperte o play e boa diversão.
[Foto: WSL/Ethan Smith]
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Mike e Ian seguem na briga em Manly
Michael Rodrigues arrebentando | Foto: WSL / Ethan Smith
Brazucas apavoram em Manly
Mais um dia de disputas no Sydney Surf Pro confirmou a presença do esquadrão brasileiro em Manly, na Austrália.
O evento, válido pelo Qualifying Series, distribui seis mil pontos ao campeão e U$150.000,00 em premiação.
Michael Rodrigues e Ian Gouveia confirmaram presença passando suas respectivas baterias no Round 4, como os representantes da equipe Mormaii.
Michael Rodrigues, que na estreia fez o maior somatório em Manly até aqui, venceu mais uma e garantiu a classificação, com notas 8.00 e 5.70
Assim como Ian Gouveia, que em uma bateria 100% brasileira, contra Bino Lopes e Deivid Silva, passou em segundo rumo ao Round 5.
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Equipe Mormaii em peso no Sydney Surf Pro
Michael Rodrigues arrebentando | Fotos: WSL / Ethan Smith
Sydney Surf Pro
O Sydney Surf Pro é uma importante etapa da perna australiana que soma ao campeão, 6000 pontos na classificação do Qualifyng Series.
Distribuindo u$150.00,00 em premiação, o evento tem período de espera entre 26 de fevereiro e 04 de março e acontece na badalada praia de Manly, estado de New South Wahles, Austrália.
Os surfistas da equipe Mormaii estão em peso no pico e mandaram bem nos primeiros dias de competições.
Michael Rodrigues
O destaque ficou para Michael Rodrigues que, mais uma vez, deu show em águas australianas para conseguir o maior somatório do evento até o momento.
Com notas 8.17 e 9.60, o cearense atingiu um somatório imbatível de 17.77.
Ian Gouveia
Quem também arrebentou no Sydney Surf Pro foi Ian Gouveia.
Com sua experiência de integrante do WCT, ele soube aproveitar bem as condições do mar e controlar a disputa para passar em primeiro lugar, rumo ao Round 3.
Mateus Herdy
Por fim, o jovem Mateus Herdy, que apesar da pouca idade, já está voando no QS.
O catarinense fez o maior somatório do primeiro round, num total de 16.80, parciais de 8.93 e 7.87.
Na sequência, confirmou o resultado anterior avançando em segundo para o Round 3.
Tainá Hinckel
Tainá Hinckel adquiriu ainda mais experiência em sua vitoriosa carreira.
A jovem catarinense de apenas 14 anos, entrou na água com as tops do Circuito Mundial.
A classificação não veio, porém, foi mais uma chance de se divertir e amadurecer.
Muito Surf na Austrália
A etapa do Sydney Surf Pro tem transmissão ao vivo pelo site da WSL e promete altas ondas e muitas emoções.
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A temporada de Fabinho no Hawaii
Dizem que a temporada estava ruim. Ôxe, tava nada!
Ainda no Brasil, na primeira quinzena de novembro, já ouvia relatos de que as ondas não estavam tão boas no North Shore da ilha de Oahu.
Muito swell de norte e vento nordeste prejudicavam as ondas e jogavam areia nas bancadas de Rocky Point e Pipeline.
De certa forma, normal para começo de temporada, mas um pouco mais exagerado, como de costume.
E se jogava areia para os picos citados, no meio da praia de Sunset formou-se um barranco de uns três, quatro metros de altura, comprometendo parte da ciclovia e torre de salva-vidas, que estava em possibilidades de ser removida.
A areia de Pupukea também foi sugada e alguns pares de casas estavam com seus decks e parte de seus esqueletos à vista.
Aterrissei em Honolulu no fim de novembro, na data do evento de Sunset, e logo as ondas ficaram com bom tamanho.
Entrei de “caddie” em uma bateria onde surfaram Ian e Raoni, e eles perderam juntos, infelizmente.
Mas passou Caio Ibelli com um tubão de responsa e foi sem dúvida um belo momento quando Alessa Quizon estava no canal, congratulando-o.
Entrar com duas pranchas e sair pelo quebra-côco forte é chatinho.
Já vi muita gente quebrar duas pranchas reservas ao mesmo tempo na hora da saída.
Não rolou de quebrar prancha ao meio nesta minha saída, mas ao soltar a prancha de Ian próxima à areia, só em terra firme, vi que ali tinha um disfarce, pois a formação rochosa era da mesma cor da areia, e um quebrado na borda foi consumado.
Bateria perdida e prancha lascada. Para Ian, o Pipe Masters seria sua salvação. Seria o resultado que perseguia o ano inteiro.
Antes disso, a animada festa coroava os novos brasileiros no CT 2018. Jessé, Yago, Willian, Tomas Hermes e Michael Rodrigues, que apesar de, ainda sem confirmação àquela altura, tava dentro, como divertidamente estampara os rabiscos de uma camiseta vestida por Ian no dia.
Correria para raspar as cabeças dos calouros sob muita pilha de Willian, mas quem antes entrou na roda foi o “grom” Mateus Herdy.
Deu dó do moleque, mas foi inevitável. Ainda tentei aliviar dizendo pra ele relaxar e curtir, mas lágrimas saíram.
Uns disseram que ficou “bunitin”, mas eu pensei comigo, “Ficou foi fêi que só a bexiga! Acabou todo mundo entrando na roda – técnico, patrocinador, fotógrafo, videomaker e o escambau.
Mas “Tominhas” teve um arrasto de sua esposa Aninha quando viu que a cobra ia fumar pro lado dele e deu no pé… (risos)! Garoto esperto…
O engraçado foi que alguns cabeludos não passaram do portão de entrada do local da festa quando viam a cena de longe ou mesmo pelos lives e stories do Instagram.
Nego deu muita risada e se divertiu à beça. Quiseram passar a máquina em “Fia”, mas disse-lhes que só depois do Pipe Masters, quando o Ian se classificasse.
O mesmo dizia Ian: ”Galera, só depois do Pipe”!
E parecíamos que estávamos prevendo. Não é que o danado virou o jogo aos 45 do segundo tempo?
Ao chegar na terceira colocação, passou para 23. lugar no ranking, sendo o primeiro do corte.
Mas logo veio a confirmação da vaga de convidado para a temporada 2018. E é claro, festejamos com alegria e muita bagunça, com direito a mais cabeças raspadas de quem estivesse por perto.
A disputa pelo título foi eletrizante. Com direito a muitas dúvidas no quesito julgamento da bateria do JJF com Ewing e Gabriel com Kerr.
Só vi o primeiro confronto em vídeo e o segundo ao vivo, no entanto, sem atenção necessária, portanto usei também o vídeo para uma maior análise.
Sinceramente, gostaria muito que o Gabriel tivesse ficado com o título e torcia pra isso, mas ficou difícil palpitar sobre os confrontos.
Aliás, creio que em ambos poderiam ter saído vitoriosos tanto um, quanto o outro. Mas parte dessa minha insegurança em afirmar é pelo quesito “não ver ao vivo ou não ver direito ao vivo”.
Uma coisa é certa: fica difícil avaliar quando não se está ao vivo e em ângulo reto, pois muitas vezes a câmera não mostra o ângulo ideal para a avaliação decente.
Quando Gabriel venceu seu primeiro título, achei que iria emplacar outros em sequência. O que aconteceu, não sei.
Só sei que JJF já vai com o seu segundo, mas, se depender do poder de reação, e se Gabriel realmente quiser, as batalhas irão ser grandes e anuais por um longo tempo.
Com o maior contingente da temporada, fortes emoções virão pro nosso lado. Vai ser um ano eletrizante.
Voltando à minha análise da temporada, o dia final de Pipe foi bonito. Poderia ter sido bem pior. A galera deu sorte na previsão.
Mas logo as direitas voltaram e Sunset e Waimea fizeram a minha e a alegria de muitos que costumam surfar essas ondas.
Foram muitas sessions em ambos os picos. Enchi o bucho em Sunset e dropei uma muito legal com o Gabriel Pastori na The Bay.
Surfei bastante e trabalhei muito também para uma nova empreitada no Canal Off. Aqui, abro mais um parênteses para agradecer e fazer uma transição profissional entre canais que propagam nosso esporte.
Depois de mais de 10 anos no Woohoo, desde a sua criação e tocando o programa Rái Eite 100 Tripé com muito prazer, agora é a hora de novos desafios no Canal OFF.
Agradecimentos aos pioneiros Bocão e Antônio Ricardo, e toda a equipe do Woohoo por estes anos de parceria, como também ao Canal Off e diretoria por essa nova oportunidade juntamente com os produtores Luciano Burin e Gustavo Migliora, por intermédio da produtora Surf e Cult.
Estivemos em gravações desde setembro de 2017 e o Havaí foi a preparação de nossa quinta série em diante.
Muita coisa legal vem para o segundo semestre deste ano e creio que os espectadores irão curtir.
Ou pelo menos é o que espero e é pelo qual estamos trabalhando.
No mais, um big Aloha e que o ano seja de alegrias, sucesso e muita saúde a todos.
Aloha!
Mateus Herdy estreia com vitória no Men’s Junior Tour
Válido pelo Mundial Sub-18 da WSL (World Surf League), o World Junior Championship começou nesta quarta-feira (03/01) em Bombo Beach, Kiama, Austrália.
Depois de uma longa temporada de eventos qualificatórios pelo planeta, 36 homens e 18 mulheres estão batalhando pelo título mais importante da categoria.
Mateus Herdy estreou com vitória e o maior somatório do Round 1, em um total de 15.16 pontos, com parciais de 8.83 e 6.33.
Com o resultado, o catarinense passou direto pro round 3, mandando seus adversários pra repescagem.
Já Tainá Hinckel ficou em terceiro na sua bateria e aguarda seu novo confronto no Round 2, onde enfrentará a japonesa Shido Matsuda.
A etapa tem período de espera até dia 12 de janeiro e decide a corrida pelo campeonato mundial da categoria.
Fique ligado no site da Mormaii para mais novidades e conteúdos sobre a prova.
[Foto: WSL / Poullenot / Pedro Monteiro]
Mateus e Tainá no World Junior Championship
Mateus Herdy e Tainá Hinckel estão na Austrália para disputar o World Junior Championship, que acontecerá em Kiama, estado de New South Wahles, entre os dias 04 e 12 de janeiro.
Válido pelo Mundial Sub-18 da WSL (World Surf League), o evento começa nesta quarta-feira (03/01) em Bombo Beach, Kiama, Austrália.
Depois de uma longa temporada de eventos qualificatórios pelo planeta, 36 homens e 18 mulheres vão batalhar pelo título mais importante da categoria.
Para Tainá, é mais uma chance de conseguir um título muito importante em sua jovem e promissora carreira.
“Ano passado fui pro campeonato direto do Havaí e senti muita diferença. A onda havaiana tem mais força, mais parede, mais linha. Kiama é um beach break de ondas não muito grandes, bem parecidas com as da Guarda do Embaú, onde eu moro. Então, preferi voltar para casa depois do Havaí e treinar em ondas mais parecidas com as do Mundial. Me preparei bastante e estou com uma grande expectativa. Tenho feito treinos específicos para meu corpo e surfado muito, o que tem feito a diferença”, conta Tainá.
Com mais bagagem e experiência do que no ano passado, a catarinense busca conselhos com Adriano de Souza no Havaí e se diz inspirada pelas manobras inovadoras e pela competitividade que a Brazilian Storm levou ao Circuito Mundial.
“Nossa geração com certeza está vindo tão forte quanto eles. Tem uma galera com nível muito bom chegando por aí e vai incomodar muito o pessoal de fora. Todas as atletas que vão para esse evento são grandes rivais e surfistas. Conheço praticamente todas e sei que pra vencer vou ter que fazer o meu melhor”, completa.
O primeiro confronto de Tainá acontece na sexta bateria feminina, contra Summer Macedo, do Havaí, e Sophia Fulton, da Austrália.
A presença do atual campeão Sul-Americano Pro Junior, Mateus Herdy, também já chamou a atenção da equipe de mídia da WSL que postou na capa do site uma matéria intitulada “Cinco Nomes Para Ficar de Olho” onde descreveu o brasileiro da seguinte forma:
“Sobrinho do ex-top do WCT Guilherme Herdy, Mateus Herdy é um surfista radical, conhecido por seus aéreos muito altos. Ele finalizou o ano como número 1 da WSL South America, vencendo três eventos internacionais na última temporada. Mateus está no radar da mídia brasileira há um bom tempo e motivado para fazer seu nome internacionalmente também”.
A seguir, você assiste um vídeo de Mateus Herdy treinando na Austrália com seu amigo João Chumbinho.
[Foto: WSL/Keoki Segobi / Pedro Monteiro // Imagens: Guilherme Herdy]
Assista ao vídeo do RDS Pro Jr. e a vitória de Mateus Herdy
Mateus Herdy conquistou o título do RDS Pro Jr., seletiva sul-americana para o Mundial Pro Junior, encerrada neste domingo (15/10) na Guarda do Embaú (SC).
Em ondas de 1 metro e séries maiores, Herdy garantiu o lugar mais alto do pódio e de quebra levou o troféu de campeão sul-americano da temporada na categoria sub-18.
No vídeo a seguir, você assiste os melhores momentos da etapa e a vitória do catarinense, que anida teve Tainá Hinckel como vice-campeã.
Mateus Herdy é Campeão Sul-Americano Pro Jr.
Mateus Herdy conquistou o título do RDS Pro Jr., seletiva sul-americana para o Mundial Pro Junior, encerrada neste domingo (15/10) na Guarda do Embaú (SC).
Em ondas de 1 metro e séries maiores, Herdy garantiu o lugar mais alto do pódio e de quebra levou o troféu de campeão sul-americano da temporada na categoria sub-18.
Mais uma importante vitória | Foto: WSL / William Zimmermann
“A cada ano muda bastante. Em 2016 tinha o Ethan Ewing, que agora está no CT, o Griffin Colapinto, que está quase lá. E esse ano promete ser mais difícil ainda, porque vem mais gente nova por aí. Mas o time sul-americano estará muito bem representado”, afirma Herdy.
Neste domingo, o sol voltou a brilhar no litoral catarinense e a praia ficou lotada para o dia decisivo do evento em homenagem a Ricardo dos Santos.
O forte vento Sul deu uma trégua, mas as ondas continuaram difíceis e exigiram muita remada.
Na grande final, Mateus Herdy investiu nas manobras progressivas e conseguiu 8.67 e 8.50 em dois belos aéreos.
“Acho que foi essencial vir antes para a Guarda, estou desde o início da semana aqui tentando manter o ritmo e funcionou. Estava na vibe boa, acordando cedo todo dia, e acho que isso refletiu também. Consegui extrair o máximo do meu surf”, comemora o sobrinho do ex-top do CT, Guilherme Herdy.
Na quartas, ele já havia carimbado vaga no Mundial ao derrotar a revelação paulista Ryan Kainalo, de apenas 11 anos.
Com boas batidas e notas 8.25 e 7.25, Mateus deixou o rival em combinação de notas, com 5.25 e 3.60 no somatório.
Na semifinal, ele não deu chances ao peruano Jhonny Guerreiro, que vinha de uma grande virada nas quartas contra o paulista Eduardo Motta.
O catarinense conseguiu duas notas 7.50 logo no começo e deixou o peruano precisando da nota máxima, 10.00, para virar o placar.
Mais um resultado expressivo para Tainá Hinckel | Foto: WSL / Kelly Cestari
No Feminino, a peruana Sol Aguirre estragou a festa brasileira com a vitória sobre a surfista local da Guarda, Tainá Hinckel, de apenas 14 anos, que defendia o título de campeã sul-americana Pro Junior.
Prata da casa, Tainá teve as melhores atuações da categoria durante o evento, mas não conseguiu manter o ritmo na final e acabou batendo na trave.
Mas, assim como Aguirre, ela também garantiu vaga e representará o Brasil no Mundial Pro Junior.
Masculino
1 Mateus Herdy (BRA)*
2 João Chianca (BRA)*
3 Jhonny Guerrero (PER)*
3 Samuel Pupo (BRA)*
5 Eduardo Motta (BRA)
5 Ryan Kainalo (BRA)
5 Vitor Ferreira (BRA)
5 Cauã Costa (BRA)
Feminino
1 Sol Aguirre (PER)*
2 Tainá Hinckel (BRA)*
3 Louise Frumento (BRA)
3 Luara Thompson (BRA)
5 Carol Bonelli (BRA)
5 Rafaela Coelho (BRA)
5 Yanca Costa (BRA)
5 Catalina Mercere (ARG)
*Classificados ao Mundial Pro Junior.
[Foto de Capa: WSL/Luiz Paulo]