Desafio Aquaman vai agitar o litoral de SP
Desafio Aquaman
Pelo terceiro ano consecutivo, a bela Praia da Cocanha, em Caraguatatuba (SP), será palco do Travessias e Desafio Aquaman, mais precisamente no dia 16 de setembro.
O projeto tem como principal objetivo incantivar a prática da maratona aquática, valorizando e preservando o patrimônio histórico e ambiental do nosso país.
Além dos tradicionais percursos de 1,5k e 7k, o evento ganha nessa temporada uma travessia de 3,5k, buscando sempre agregar nadadores de todas as idades, níveis técnicos e gostos.
Pessoas com deficiência (PCD) também são incentivadas participar dessa aventura, com total suporte da organização.
Pensando em incentivar a nova geração a praticar esportes, o Aquaman realiza ainda uma Travessinha, com percurso de 200 metros, dedicada exclusivamente para crianças de 5 a 10 anos, uma prova para toda a família.
Escolhemos a praia da Cocanha, no litoral norte paulista, pela facilidade de acesso, beleza natural e condições tranquilas do mar.
Assim, contamos mais uma vez com a presença de todos os apaixonados pela natação em águas abertas!
Informações Desafio Aquaman
- Será permitida a utilização da ROUPA DE NEOPRENE e não haverá diferenciação na premiação geral e/ou categoria.
- A categoria PCD (Pessoa Com Deficiência) é absoluta, sem distinção de grau de lesão em todas às provas (1,5k / 3,5k / 7k).
- Está liberada a inscrição para apenas uma distância do programa.
- Preencha o seu questionário de prontidão para atividade física. E não esqueça de levá-lo ao evento.
Distâncias
200m, 1,5 km, 3,5 km e 7 km
Local
Praia da Cocanha, Caraguatatuba (SP)
Inscrições
Pelo link, até 24 de setembro.
Programação
16/09 (Domingo)
7k
– Congresso Técnico: 07h45
– Largada: 8h masculino / 08h03 feminino
3,5k
– Congresso: 7h45
– Largada: 8h20 masculino / 08h23 feminino
200m (Kids)
– Congresso Técnico: 9h50
– Largada: 10h
1,5k
– Congresso: 10h30
– Largada: 10h45 masculino / 10h48 feminino
Braçada Perfeita, com Betina Lorscheitter
“A carreira de um atleta é muito mais do que a coleção de títulos, medalhas e troféus”, segundo a nadadora Betina Lorscheitter, nadadora da equipe Mormaii.
Em 2010, vinda das piscinas, Betina Lorscheitter decidiu encarar novos desafios com as maratonas aquáticas.
Betina Lorscheitter e a Seleção Brasileira
Já em 2011, conseguiu incluir seu nome entre os convocados para a Seleção Brasileira de Maratonas Aquáticas, quando disputou pela primeira vez uma das etapas da Copa do Mundo da modalidade.
Em uma entrevista exclusiva à coluna “Braçada Perfeita”, ela conta como foi essa transição e o que a levou das competições das piscinas para o mar.
“Sempre gostei muito de nadar no mar e até 2010 havia competido poucas vezes em prova de águas abertas, pois minha dedicação e foco de treinos eram para as competições de piscina.
Fui muito incentivada pelo meu treinador na época a nadar com mais frequência nas provas de maratonas aquáticas.
Resolvemos fazer todo o circuito nacional daquele ano e acabei sendo vice-campeã”, conta Betina.
“O bom resultado me motivou a treinar mais e modificar um pouco os meus treinos para adaptar meu corpo as provas mais longas.
No começo, a distância de 10 km era muito desgastante para mim. À partir da segunda metade da prova, sentia muito cansaço.
Com mais experiência e treinamento específico, me adaptei bem rápido e passei a conseguir manter um ritmo forte até o fim da prova”, revela.
Acompanhe a entrevista de Betina Lorscheitter
Quando você optou pela transição das piscinas para os mares, naquela ocasião, o que você diria para você e que não lhe foi falado e que você traz como principal lição?
Nas primeiras vezes que eu competi os 10 km eu me perguntava: “o que estou fazendo aqui?” Então eu dizia a mim mesma que a maratona aquática não é um esporte fácil, mas você logo eu ia amar fazer isso.
Que lições você traz da convivência com a Poliana Okimoto no Clube Corinthians em São Paulo, quando fizeram parte da equipe? Tecnicamente o que mudou para você em sua natação?
A Poliana sempre foi uma grande atleta e um exemplo pra mim e vários outros atletas por suas conquistas e títulos.
Essa oportunidade de conviver diariamente com ela e treinarmos juntas só reforçou pra mim essa imagem de ídolo e referência no esporte.
Muito dedicada e determinada em todos os aspectos da vida de atleta e como pessoa sempre positiva e do bem.
Em 2013, quando você retornou ao Grêmio Náutico União de Porto Alegre e auxiliou sua equipe a se tornar campeã do Circuito Brasileiro de Maratonas Aquáticas. Como tem sido esta influência dentro do clube e como você procura passar sua experiência aos nadadores mais jovens?
Foi muito bom poder voltar pra “casa”. O GNU foi o clube onde eu conquistei meus primeiros títulos e onde a minha carreira de atleta teve início.
Lembro-me de muitos sonhos e objetivos dessa fase de criança, hoje posso dizer que realizei a maioria deles.
Temos na equipe atletas de várias faixas de idade e uma boa comunicação entre todos.
Tento passar um pouco da minha experiência aos iniciantes sempre que identifico alguém que precise de um conselho ou ajuda e também sei que qualquer um deles tem a liberdade de vir até mim se precisar.
Você tem consciência que, com esta influência junto aos nadadores mais jovens, está escrevendo o seu legado no esporte?
Sim. Eu acredito que a carreira de um atleta é muito mais do que a coleção de títulos, medalhas e troféus que ele tenha.
É também o exemplo, os valores que ele e o esporte que pratica, possuem e transmitem.
A soma disso é poderosa e impacta na vida de muita gente.
Isso é muito prazeroso, saber que você pode impactar positivamente as pessoas que te admiram, mas também é algo de grande responsabilidade.
Não é fácil ter como uniforme de trabalho maiô, toca e óculos de natação em uma cidade com um frio tão rigoroso como Porto Alegre. Não dá vontade de trocar a piscina por um bom chimarrão e um churrasco em alguns momentos? Como é nortear a vida baseada em foco, garra e concentração?
A rotina de um atleta de alto nível é sim muito dura e desgastante. Exige dedicação e comprometimento.
Tem dias que o tempo vai estar frio ou você vai estar muito cansada ou mesmo com algum problema pessoal, somos humanos e não máquinas.
Porém em todos esses dias difíceis eu tento pensar dos motivos que me levam a fazer o que eu faço, dos meus objetivos, do que eu quero conquistar.
Isso me dá força e motivação pra sair da cama e fazer o melhor que eu puder.
Na Travessia do Canal de Ilhabela você venceu a prova registrando o tempo recorde de 34 minutos. Como você trabalha a mente nestes momentos de desafio?
Nós atletas das maratonas aquáticas temos que estar preparados pra qualquer tipo de condições de prova.
Nenhuma prova é igual à outra, mesmo sendo no mesmo local. A interferência do clima é intensa nesse esporte.
Eu particularmente gosto de nadar em água fria e costumo me sentir muito bem quando a temperatura da água esta entre 20 e 24 graus.
Quando as condições são adversas, isso é sentido por todos os atletas, os fatores externos não podemos controlar, mas podemos lidar com eles deforma que não nos afetem negativamente.
Perder ou ganhar faz parte da vida não somente dos atletas, mas de todos os seres humanos. Você costuma dizer que uma das provas mais marcantes em sua vida foi uma na qual ‘nada deu certo’. Conte-nos qual foi essa prova e nos dê os detalhes daquele dia e como aquele sofrimento forjou a atleta e a pessoa Betina Martins Lorscheitter.
Sim, a prova mais marcante pra mim foi uma prova que valia a vaga para o Panamericano de 2015 e eu falhei.
Nada deu certo naquele dia e por mais que tivesse lutado até o fim contra a correnteza do local eu não consegui a vaga.
Foi mais decepcionante ainda pelo fato de ter deixado o Brasil com apenas uma representante no feminino para a competição.
Mas aprendi muito com essa prova e o mal resultado me deu muito mais força pra algumas semanas depois conseguir a vaga para o campeonato mundial de Kazan.
Eu fui com tudo para aquela disputa que iria definir a seleção brasileira para representar o Brasil na competição mais importante do ano.
Essa força ‘extra’ veio do sentimento de frustração que vivenciei, e não queria de jeito nenhum sentir de novo.
É muita responsabilidade ter um ídolo como Maria Lenk, única mulher do país a ter o seu nome no Swimming Hall of Fame, em Fort Lauderdale, Flórida. Você comentou certa vez que seu sonho é chegar como ela, aos 90 anos com o mesmo amor pela natação que tem hoje. Como é a ‘magia’ deste esporte, sob o seu ponto de vista?
A natação é um esporte muito completo tanto para o corpo quanto pra mente. Nadando você quase consegue se desligar do mundo e estar só com seus pensamento.
Eu nado desde que tenho as minhas primeiras lembranças, na infância era só diversão depois se tornou a minha profissão.
Eu sei que a carreira de atleta profissional um dia acaba, mas a natação, tenho certeza que continuará na minha vida pra sempre.
Essa é a magia desse esporte, você é literalmente envolvido por ele!
Para quem gosta é mais do que um esporte, é um estilo de vida. No caso das águas abertas ainda mais, por você estar diretamente em contato com a natureza.
Maria Lenk contava que, junto com outros 68 atletas da equipe brasileira, custearam a viagem para competir nas Olimpíadas de Los Angeles em 1932 vendendo o café que levaram no porão do navio. Competir como amador e vencer como profissional, no esporte e na vida. Seria essa a lição deixada por ela?
Acredito que sim. Muitas vezes nós profissionais estamos tão focados em competir que acabamos perdendo um pouco esse espírito que a galera do amador tem: do prazer em simplesmente nadar e contemplar a beleza desse esporte e do ambiente.
Também por isso eu gosto tanto de competir em provas amadoras, porque o contato com eles nos lembra que tem muita coisa além de chegar em primeiro lugar.
Betina, qual é a sua braçada perfeita?
A braçada perfeita pra mim será aquela que me colocará nas próximas olimpíadas.
Esse é, e sempre foi, meu grande sonho e objetivo no esporte.
Desde quando eu comecei a nadar pensava em representar o meu país nos jogos olímpicos e ainda acredito muito nisso!
A natação como fator agregador de físico, alma e conquistas:
A natação me faz muito bem, tanto para o meu corpo quanto pra minha mente.
Aprendi muito em todos esses anos, os valores do esporte me formaram e fazem parte do que eu sou com pessoa hoje.
As pessoas que eu conheci e as oportunidades incríveis que já tive só me fazem sentir muita gratidão por esse esporte.
Principal objetivo a ser alcançado?
Jogos olímpicos de Tóquio 2020.
O diferencial entre o esporte amador e o profissional?
O amador vive muito mais o prazer de estar praticando o esporte.
Para o profissional muitas vezes não é prazeroso, por mais que amamos o que fazemos, você não para com a dor ou com o cansaço, você vai até o limite, passa longe da sua zona de conforto em busca do seu objetivo profissional.
Uma lembrança marcante?
A primeira vez que eu bati um recorde nacional na categoria infantil na prova dos 400m livre.
Eu tinha 14 anos e me lembro até hoje do locutor anunciando meu feito e meu nome no microfone enquanto eu saia da piscina.
Olhava pra arquibancada e via meu técnico e meus colegas de equipe vibrando muito.
Foi um momento muito empolgante e feliz, acho que foi ali que tive a certeza de que era o que eu queria fazer da minha vida por muitos anos: ser atleta, vencer, me desafiar e quebrar recordes.
Porque nadar é possível para todos?
Porque só depende de você. É um esporte individual que depende da sua força de vontade, dedicação e disciplina.
É um esporte que exige bastante do seu corpo, mas não descrimina ninguém. Basta querer e começar de acordo com suas limitações técnicas.
Perfil Betina Lorscheitter
– Nome completo: Betina Martins Lorscheitter
– Idade: 27 anos
– Data e local de Nascimento: 10 de junho de 1990, em Porto Alegre (RS)
Melhores marcas na carreira
- Campeã Brasileira de Maratonas Aquáticas – 2015
- 4ª Lugar Copa do Mundo FINA – Portugal – 2015
- Vice-Campeã Sul-Americana de Maratonas Aquáticas – Paraguai – 2016
- Vice-Campeã Brasileira de Maratonas Aquáticas – 2016
- 19ª Lugar CAMPEONATO MUNDIAL – Hungria – 2017
- 3ª Lugar Campeonato Brasileiro de Maratonas Aquáticas – 2017
Allan e Betina vencem a Travessia de Ilhabela
Os atletas Allan do Carmo e Betina Lorscheitter venceram a travessia de Ilhabela, realizada no último domingo (dia 5 de novembro), no litoral paulista.
A competição, que em 2017, foi realizada pela quarta vez, reuniu cerca de 900 participantes.
Na categoria masculino, o vice-campeão da Copa do Mundo de 2017, Allan do Carmo, venceu a disputa com o tempo de 31m55s, batendo à frente de Luiz Felipe Lebeis, do Navegantes, e Marcos Fraccaro.
“Foi uma prova muito legal, uma experiência diferente. Foi a primeira vez que nadei essa prova. Gostei bastante. É uma prova com muitos atletas de vários lugares. Fiquei muito feliz de participar e ter muita gente participando e aderindo à maratona aquática. Estou feliz com o resultado e de ver esse crescimento do esporte”, disse o campeão.
No feminino, a atleta Betina Lorscheitter precisou de 34m08s para completar o percurso e sair com o título de campeã. Catarina Ganzeli, com o tempo de 34m53s, ficou com a prata e Rafaela Souza, 35m55s, com o bronze.
“Gostei muito de ter participado. Por conta do mau tempo, a corrente ficou muito forte e a organização optou por fazer o trajeto alternativo, preservando a segurança dos atletas. Foi uma prova bem legal de ser nadada. Foi um resultado muito bom. Consegui aguentar com os meninos em boa parte da prova e essa era minha estratégia. Usei como um treino e foi muito bem sucedido”, finalizou a campeã.
A seguir, você assiste ao vídeo da Swim Channel com tudo que rolou no evento.
Vem aí a V Travessia do Canal de Ilhabela
O feriado prolongado reserva para o próximo domingo, dia 5 de novembro, a V Travessia do Canal de Ilhabela.
A prova terá largada da praia Porto Grande ou Pontal da Cruz, em São Sebastião (SP), até a praia do Engenho D’água, em Ilhabela.
Segundo a organização, a praia de largada será definida em congresso técnico obrigatório, que será realizado um dia antes, para atender as condições de mudança de ventos no domingo.
Os atletas que não puderem participar deverão ser representados por um técnico de natação.
A prova no domingo, que conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer de Ilhabela, terá escunas oficiais que transportarão todos os atletas da praia do Engenho D’água até São Sebastião, às 6h.
Nenhuma outra embarcação poderá ser usada para se dirigir ao local da prova, com largada prevista para 8h.
Os nadadores serão separados nas categorias feminina e masculina, com idade mínima de 14 anos.
O tempo limite de prova será de 1h50.
Após a chegada do último atleta, serão premiadas categorias do primeiro ao quinto colocado.
Programação:
Domingo dia 5 – Dia da prova. Praia Engenho D’água
6h – Embarque nas escunas
7h – Encerramento do embarque
7h30 – Chegada das escunas em São Sebastião e desembarque
8h – Largada pontualmente no horário
Para quem vai largar direto de São Sebastião
Domingo dia 05 – Dia de prova. Praia de encontro definida no congresso técnico obrigatório.
7h – Presença da organização na área de largada para a confirmação de presença do atleta
8h – Largada pontualmente no horário
[Imagem: Divulgação]
Allan do Carmo é vice-campeão mundial
O Brasil encerrou o ano internacional de águas abertas com mais duas conquistas durante a semana.
Com o resultado obtido na última etapa do Circuito Mundial de Águas Abertas da Federação Internacional de Natação em Hong Kong, Allan do Carmo fecha a temporada como vice-campeão do mundo.
O baiano comemora mais uma grande conquista, ele foi campeão mundial em 2014 e vice em 2009 e 2015.
Da mesma forma que sua conterrânea Ana Marcela Cunha, segunda colocada na etapa.
Allan foi o terceiro colocado, sendo superado apenas pelo alemão Rob Muffels e pelo holandês Ferry Weertman.
Assim, o baiano fechou o ano como vice do Circuito, empatado com Federico Vanelli, da Itália.
“Foi uma prova muito boa. O nível estava muito forte e eu fiquei muito feliz com o meu resultado. Cheguei aqui disputando o terceiro lugar com o Kristof, que vinha muito bem, vencendo as duas últimas provas. Eu sabia que ia ser uma missão muito difícil manter a posição, mas acabei me superando ainda mais e empatei com o Vanelli, que chegou a abrir 30 pontos de vantagem durante o circuito”, comemora o nadador.
Confira os tempos do top 10 em Hong Kong:
Masculino
1º – Rob Muffels (Alemanha) – 1:53.10.4
2º – Ferry Weertman (Holanda) – 1:53.11.1
3º – Allan do Carmo (Brasil) – 1:53.11.2
4º – Jordan Willimovsky (Estados Unidos) – 1:53.12.3
5º – Christian Reichert (Alemanha) – 1:53.13.6
6º – Logan Fontaine (França) – 1:53.21.1
7º – Simone Ruffini (Itália) – 1:53.21.7
8º – Kristof Rasovszky (Hungria) – 1:53.22.2
9º – Lachian Colquhoun (Austrália) – 1:53.24.7
10º – Simon Huitenga (Austrália) – 1:53.25.9
Feminino
1º – Arianna Bridi (Itália) – 2:02.12.6
2º – Ana Marcela Cunha (Brasil) – 2:02.12.7
3 º – Finnia Wunram (Alemanha) – 2:02.14.7
4º – Leonie Antonia Beck (Alemanha) – 2:02.14.8
5º – Rachele Bruni (Itália) – 2:02.15.2
6º – Yukimi Moriyama (Japão) – 2:02.16.0
7º – Haley Anderson (Estados Unidos) – 2:02.16.3
8º – Samantha Arevalo (Equador) – 2:02.16.9
9º – Viviane Jungblut (Brasil) – 2:02.17.2
10º – Chelsea Gubecka (Austrália) – 2:02.18.3
[Foto: Satiro Sodré]
Allan do Carmo no Mundial de Águas Abertas
A última etapa do Circuito da Copa do Mundo de Águas Abertas da FINA se encerra neste sábado, em Hong Kong, China.
Na classificação geral, Allan do Carmo está empatado com Kristof Rasovszky, da Hungria, com 62 pontos cada.
Os quatro primeiros colocados estarão em Hong Kong, e qualquer um pode ser campeão.
Abaixo as possibilidades de Allan na disputa:
Para ser campeão:
Allan do Carmo teria de vencer, enquanto seus adversários diretos deveriam chegar em nono lugar ou mais.
Se Allan for segundo, seus adversários diretos tem de chegar em décimo lugar, ou mais.
Se Allan chegar em terceiro, seus adversários diretos não podem completar a prova.
Campeão do Circuito Mundial em 2014 e segunda lugar na última etapa, também realizada na China, o baiano declara:
“O desempenho deles na prova de domingo já não foi o mesmo das últimas etapas e eu venho crescendo. É claro que é muito difícil. São três atletas de altíssimo nível, mas não posso deixar de acreditar. A chance é real e, em primeiro lugar, eu preciso fazer a minha parte, que é ter outro ótimo resultado. Cresci muito durante a competição e não cheguei em condições de ganhar o título por sorte, mas seria ótimo se ela estivesse do meu lado no próximo sábado”.
Fique ligado no site da Mormaii para mais novidades e conteúdos sobre a prova.
[Fotos: Sátiro Sodré]